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Retirada do amianto na escola do Porto Santo acontecerá durante as férias

O secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas visitou hoje a escola Francisco Freitas Branco, no Porto santo. E reuniu com os encarregados de educação, a quem sossegou acerca da retirada do amianto e outros pormenores das obras. 01-02-2018 Equipamentos e Infraestruturas
Retirada do amianto na escola do Porto Santo acontecerá durante as férias Devidamente esclarecidos em relação à obra e muito mais sossegados após saberem que a retira do amianto se fará em tempo de férias escolares, a partir de 2 de julho e durante duas a três semanas, com a escola secundária Francisco Freitas Branco, no Porto Santo, a fechar durante esse período. 
Foi esta a conclusão final, em jeito de balanço, proferida por um dos muitos encarregados de educação que se deslocaram à escola básica e secundária Francisco Freitas Branco, para ouvir o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, falar de como é que decorrerão as obras naquele estabelecimento.
Os pais fizeram ainda questão de enaltecer a presença de Amílcar Gonçalves, elogiando a sua disponibilidade para estar presente e a sua predisposição para ouvir os seus receios, esclarecendo-os.
Durante mais de uma hora, o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas ouviu os encarregados e as suas inquietações e sossegou os seus receios em relação à retirada do amianto da cobertura da escola e em relação à forma como decorrerão as obras de demolição.
Os transportes de e para a escola foram também tema central no debate, sobretudo por parte dos pais dos alunos que foram deslocados provisoriamente para a escola do Farrobo, com Amílcar Gonçalves a fazer questão de sublinhar que aquela situação será devidamente analisada pelo Governo Regional, que sensibilizará a direção da escola e a companhia de transportes para a necessidade de fazer alguns ajustamentos. 
A Câmara do Porto Santo também deverá intervir na matéria, em busca de uma solução cabal.
Quanto ao amianto, a preocupação maior era saber como é que seria retirado, com Amílcar Gonçalves a explicar todos os procedimentos rigorosos de segurança, lembrando que a empresa que está a fazer a obra está devidamente licenciada para o efeito. Aliás, a retirada de amianto vem acontecendo na Região desde 2004 e já foram extraídos 70 mil metros quadrados daquele material, com a Região a estar na vanguarda nacional nesta área. Na escola serão retirados 3 mil metros quadrados.
O governante enumerou vários dos procedimentos de segurança a cumprir, desde os fatos especiais, os equipamentos de selagem e o envio do material para o Continente. Explicações que sossegaram, os encarregados de educação.
Quanto à transferência dos alunos dos 5º e 6º anos para o Farrobo, Amílcar Gonçalves lembrou que a solução encontrada foi debatida com a escola e que foi apontada como a melhor, atendendo aos espaços disponíveis no Porto Santo. Houve ainda um dos pais que falou na colocação de contentores na própria escola, mas essa possibilidade não fi bem seguida pela maioria dos pais.
Aliás, conforme relevou o secretário, «se tivéssemos colocado contentores, estaríamos aqui com muito mais gente, a reclamar da solução encontrada».
Foi ainda garantido, a perguntas dos alunos e professores, que haverá cantina e cozinha, uma biblioteca maior e salas bem mais equipadas, inclusive já adaptadas para a instalação de quadros digitais. 
Amílcar Gonçalves explicou ainda que a escola terá muito melhores condições climáticas e tecnológicas, maior insonorização e painéis solares.
Amílcar Gonçalves explicou ainda as vantagens da opção pela adaptação da escola em vez de uma nova escola, recordando que a demolição de toda a escola e construção de uma nova escola teria um forte impacto ambiental. E fez ainda questão de sossegar os alunos: «Em alturas de exames e testes, haverá o cuidado de articular com a empresa que está a construir, para que os ruídos sejam reduzidos ao mínimo possível».
No final, Susana Freitas, presidente da associação de pais, foi perentória em sublinhar que os pais saíram do encontro muito mais esclarecidos e descansados, havendo apenas agora questão a tratar, como a dos transportes, mas que serão negociadas com a direção da escola e com a empresa de transportes, esperando que o Governo Regional dê uma ajuda nessas negociações.

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