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Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas promove obras em 17 infraestruturas escolares e desportivas

O mau tempo causou danos em 17 espaços desportivos e escolares. A Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas vai promover trabalhos de reparação nos próximos duas a três semanas. 04-03-2018 Equipamentos e Infraestruturas
Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas promove obras em 17 infraestruturas escolares e desportivas O Governo Regional prepara, a partir de amanhã e durante três semanas, 13 intervenções em varias infraestruturas escolares e desportivas, de modo a reparar danos causados pela tempestade “Emma”.  A estas juntam-se quatro intervenções já efetuadas durante quinta-feira e sexta-feira passadas. No total, são 17 infraestruturas que foram danificadas, sobretudo ao nível de coberturas, pelo temporal.
Uma das infraestruturas atingidas é o pavilhão do Funchal (Jaime Moniz), que voltou a sofrer danos da cobertura e a sofrer infiltrações. O Governo prepara uma intervenção de fundo naquele espaço, a decorrer no verão, o que implicará a substituição de toda a cobertura e outros trabalhos de beneficiação. Recorde-se que, no ano passado, o pavimento do pavilhão foi todo mudado.
Nalguns casos, a reparação será mais fácil, não só porque os danos foram de pouca monta como porque os materiais existem na Região. Noutras situações, a recuperação será mais demorada, até porque, conforme explica o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, será necessário adquirir material fora da Região. 
Material este que já foi solicitado a empresas continentais, uma vez que o stock em armazém não deu para acudir a tantos estragos. Depois, quase todos os pavilhões têm chapas de fabricantes diferentes, o que impede a sua aquisição atempada, por atacado.
Mas, explica Amílcar Gonçalves, há ainda casos em que a reparação a efetuar será apenas provisória, ou seja, de modo a permitir retomar a normalidade nas infraestruturas atingidas. Contudo, a breve prazo, «será preciso uma intervenção de maior monta, que passará pela substituição integral da cobertura atual, como está previsto para os pavilhões do Caniço e da Jaime Moniz, ou pela impermeabilização da cobertura, como está contemplado para o pavilhão da Francisco Franco.
O secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas sublinha que várias equipas da SREI estiveram no terreno, nestes últimos dias, a monitorizar os estragos e a programar soluções para reparar os danos, com os consertos a decorrerem nos próximos dias, dentro dos recursos humanos e materiais disponíveis. É que os estragos ocorreram ainda em várias outras infraestruturas públicas, como estradas e ribeiras, pelo que houve e há que acudir a várias frentes.
Outra infraestrutura desportiva atingida pelo mau tempo foi o complexo desportivo de Gaula, propriedade da Região. No caso foi a vedação que foi destruída. Neste caso, diz o governante, o Executivo está a analisar uma solução diferente, uma vez que no passado o complexo já teve problemas semelhantes. Para já, deverá ser encontrada solução provisória, que permita o retomar da atividade desportiva.
No concelho de Machico, o pavilhão gimnodesportivo do Caniçal sofreu infiltrações na cobertura. Técnicos da Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas vão analisar o que ali se passa, sendo que este é um dos pavilhões que terá de aguardar a chegada das placas da cobertura, que virão de Lisboa durante a próxima semana.
Por outro lado, a piscina anexa à escola secundária de Machico, já atingida pelo temporal do início de fevereiro, sofreu de novo, com arranque de chapa translúcida. Foi colocada uma provisória, mas a definitiva espera pela chegada do material.
Ainda no mesmo município, o polidesportivo da escola básica do primeiro ciclo com creche de Santo António da Serra teve algumas chapas translúcidas arrancadas. A sua substituição foi já feita.
No concelho de Santa Cruz, aconteceu o arranque de rufos e de chapas translúcidas no pavilhão gimnodesportivo do Caniço. Houve já uma reparação provisória, mas será necessário substituir toda a cobertura, numa intervenção já planificada pela SREI, conforme confirma Amílcar Gonçalves. No município, há ainda a situação do complexo desportivo de Gaula, acima descrita.
Na Calheta, o pavilhão junto à escola secundária, tinha sido alvo da tempestade de inícios de fevereiro. As chapas foram mudadas, mas houve novo arranque de placas, desta vez noutro local. Serão substituídas nos próximos dias.
Foi no Funchal onde houve estragos em mais infraestruturas (4). Foi o caso do pavilhão gimnodesportivo da Francisco Franco, que sofreu infiltrações na sua cobertura. A SREI prepara intervenção de fundo, com a impermeabilização de todo o pavilhão.

Na escola Horácio Bento de Gouveia, o polidesportivo também sofreu infiltrações. Será necessário substituir a caleira existente, estando a SREI a programar a intervenção.

O pavilhão do Jaime Moniz também teve infiltrações. Neste caso, a solução passa pela reparação total da cobertura.
Ainda na capital madeirense, o pavilhão da escola Gonçalves Zarco sofreu com a quebra de várias chapas translúcidas, que serão substituídas logo que o material chegue à RAM.
Em Câmara de Lobos, houve deslocamento de telhas na cobertura da escola básica dos segundo e terceiro ciclos do Curral das Freiras, que serão reparadas em breve. 
Outra escola atingida foi a do Ribeiro da Alforra, onde ocorreu o levantamento total das chapas translúcidas do recreio coberto, que serão substituídas nas duas a três próximas semanas.
No concelho da Ribeira Brava, uma das três instalações atingidas foi o pavilhão gimnodesportivo local, onde foram arrancadas duas chapas translúcidas da cobertura, que serão substituídas também nos próximos dias.
No caso do Infantário O Balão, houve o entupimento de tubo de queda e caleira, que provocou infiltração numa das salas, danificando três metros quadrados de teto. O entupimento já foi reparado e foi feito um carote para facilitar a drenagem. Falta agora reparar o teto, o que acontecerá na próxima semana.
Na Serra de Água, o pavilhão gimnodesportivo local foi danificado, com o arranque de chapas translúcidas e dos rufos de remate nas extremidades da cobertura. Aguarda igualmente a chegada de material.
No pavilhão gimnodesportivo do Porto Moniz, houve várias chapas translúcidas laterais que foram arrancadas, que serão também substituídas tão breve quanto possível.
Na Ponta do Sol, aconteceu também o arranque de chapas translúcidas no pavilhão gimnodesportivo local, entretanto já substituídas.

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