As obras no Centro de Saúde do Porto Santo começaram hoje, o que vai permitir a reabilitação, pelo Governo Regional, daquela unidade de saúde.
A empreitada tem um custo de 195 mil euros e um prazo de execução de quatro meses, pelo que deverá estar terminada em outubro próximo.
Esta é uma das várias obras na área da Saúde que o Governo Regional tem previsto começar nos próximos meses, como é, enfatiza o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, o caso da remodelação do Hospital dos Marmeleiros (exteriores, primeiro, e interiores, depois) e da construção do novo Centro de Saúde da Calheta (em parceria com a Misericórdia local).
Mas, o governante recorda ainda as empreitadas que vão permitir a ampliação e ou requalificação dos centros de saúde da Nazaré, do Arco da Calheta, do Curral das Freiras e da Camacha, bem como ainda da obra de ampliação e beneficiação do Bloco Operatório Central, Urgências e Morgue do Hospital Dr. Nélio Mendonça. E tudo isto numa altura em que já foi apresentado o projeto para a construção do novo Hospital da Madeira.
Obras que, sublinha Amílcar Gonçalves, demonstram bem a prioridade que este Governo Regional vem dando à Saúde, onde para além de um reforço financeiro de grande monta vem acontecendo também investimentos ao nível das melhorias de condições estruturais na ordem de algumas dezenas de milhões de euros (sem contar com o novo Hospital).
Isto para além das obras já concretizadas durante 2017, que permitiram melhorar as condições para os utentes em várias unidades de saúde, um pouco por toda a Região. E ainda de obras em curso, como é o caso da renovação da rede de esgotos nos Marmeleiros e da requalificação do Bloco de Obstetrícia do Hospital Dr. Nélio Mendonça.
«Enfim, uma aposta substancial na Saúde, que vai ao encontro da prioridade deste Governo: as pessoas. Queremos e vamos disponibilizar ainda melhor qualidade de vida e maior bem-estar a todas as populações», releva.
Quanto à intervenção propriamente dita, o governante destaca que esta intervenção de reabilitação incidirá, sobretudo, sobre a zona técnica, envolvendo uma reabilitação e reformulação de aspetos funcionais e dos equipamentos que necessitam de substituição dado a sua já significativa longevidade.
Será aumentada a capacidade de armazenamento de água potável e criadas todas as condições para seu fornecimento e tratamento adequado às diversas funções, desde a hemodiálise à prevenção contra incêndios.
As obras serão, essencialmente, de demolição e reconstrução de infraestruturas na zona técnica e de fornecimento e montagens de novos equipamentos, tais como tanques de abastecimento, grupos hidropressores, gerador elétrico, termoacumuladores e redes de distribuição.
Contudo, o Governo aproveitará também para efetuar, conforme sublinha o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, «trabalhos de reabilitação no exterior, principalmente de fachadas e varandas, incluindo as respetivas pinturas e recuperação de elementos de betão à vista».