Os trabalhos de consolidação na escarpa sobranceira ao porto de recreio da Calheta vão prolongar-se por mais um mês. A razão deve-se ao surgimento de novos blocos rochosos que apresentam níveis de instabilidade e que necessitam de ser intervencionados, quer através da sua fixação à escarpa, quer através do seu desprendimento, como aconteceu com a rocha de grandes dimensões que os rocheiros do Governo Regional tiveram de mandar abaixo na passada segunda-feira, dia 25 de março.
De acordo com o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, este bloco era tão pesado que nem chegou a ser colocada a hipótese de pregá-lo à escarpa como acontece com outros blocos mais pequenos e que não representam ameaça à segurança das pessoas e bens.
Recorde-se que esta empreitada estava prevista para decorrer durante três meses. Contudo, devido às razões já expostas, a intervenção deverá chegar aos quatro meses, nunca ultrapassado esse tempo.
O Governo Regional garante que antes do verão a empreitada estará totalmente concluída.