A Revista Islenha 64 acaba de chegar e começou a ser distribuída. Com um destaque de capa para quatro artigos de fundo, todos à sua maneira celebrando as Comemorações dos 600 Anos, nomeadamente o ensaio de abertura do professor de Coimbra José Azevedo Silva (um estudioso da História do Arquipélago da Madeira), sobre a “Simbologia dos Descobrimentos Portugueses”.
No âmbito ainda destas Comemorações tem lugar o rigoroso ensaio de Fernando Branco sobre a controversa figura de Cristóvão Colombo, com o subtítulo ‘O Almirante que não Foi um Tecelão Genovês’, excelente síntese da hipótese que o autor, longamente, desenvolveu, em livro de 2012, em que analisa (com todos os elementos disponíveis em cima da mesa) a fortíssima possibilidade de Colombo ter sido efectivamente não um genovês de origem, mas português.
Ainda com chamada de capa, destaca-se o artigo dedicado aos estudos de botânica de Jens Rathke, naturalista norueguês que por aqui passou entre 1798 e 1799, artigo da autoria de Per Sunding, investigador de botânica do Museu de História Natural de Oslo (em inglês e em português), importante ensaio, pois que se refere a um dos primeiros estudos sérios de botânica madeirense; e bem assim de referir um notável e exaustivo artigo sobre os concertos líricos de 1924 no Teatro Dr. Manuel de Arriaga (hoje Teatro Baltazar Dias), no Funchal, de Violante Montanha e Tomás Alcaide, jovens artistas que ganharão palco, nome e fama e que aqui são cuidadosamente estudados por Jorge Bonito, professor e investigador da Universidade de Évora, em ensaio que esmiúça importantes aspectos socio-artísticos da vida cultural no país e na Madeira.
Para além de outros artigos e ensaios, a Islenha 64 contempla ainda um texto assinado por João Bosco Mota Amaral, primeiro Presidente do Governo da Região Autónoma dos Açores e antigo Presidente da Assembleia da República, sobre um livro que une as duas Regiões Autónomas e em que o Autor revela parte do combate autonómico travado em conjunto por Alberto João Jardim, em defesa do direito à autonomia, consagrada na Constituição da República Portuguesa.
Refira-se que a a Islenha está à venda (15,00 €) na Loja Livros DRC Madeira, à Rua dos Ferreiros, 165, nas Livrarias Habituais, e pode ainda ser encomendada através do e-mail lojalivros.drcmadeira@madeira.gov.pt