Na sessão de abertura do III Congresso Internacional de Turismo da Associação de Investigação Científica do Atlântico que, hoje, Dia Mundial do Turismo, decorreu, no auditório do Museu de Eletricidade – Casa da Luz, subordinado ao tema “O Turismo como fator de desenvolvimento dos territórios”, a Secretária Regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, fez questão de reconhecer e agradecer «a todos os que, direta e indiretamente, trabalham e contribuem para este sector, na Região».
Sublinhando que, no nosso destino, o Turismo «é uma atividade que se desenvolve com o envolvimento e a participação ativa de toda a população», Paula Cabaço garantiu que o setor soube, ao longo do tempo, «ajustar-se e reinventar-se para continuar a corresponder às necessidades e expetativas dos turistas, hoje cada vez mais exigentes, mais informados, mais adeptos das tecnologias e redes sociais, mais ativos, mais vocacionados para as experiências, mais interventivos, sensíveis e despertos para o usufruto daquilo que, aqui temos para oferecer e que não é possível de replicar noutra parte qualquer do mundo».
Uma procura pela diferença e pela autenticidade a que o Governo Regional tem vindo a corresponder, investindo no setor. «Temos hoje eventos renovados, prolongados e descentralizados a toda a Região, uma oferta de alojamento claramente requalificada, uma maior capacidade de análise graças à reativação do Observatório, uma maior interligação entre o turismo e a cultura e, bem assim, entre estas duas áreas e as experiências únicas que também se oferecem no destino. Temos uma estratégia que é clara e fundamentada tanto no Plano Estratégico para o setor e no POT quanto no Plano de Requalificação para o turismo», disse a governante, lembrando, também, o facto de termos, atualmente, «uma promoção mais eficaz, articulada e concertada, mais intensa nos mercados estratégicos, mais focada no consumidor final, mais atenta à sazonalidade do Porto Santo, mais dinâmica, com diversas campanhas a decorrer e em preparação e mais atrativa aos olhos das Companhias e Tour Operadores, com os quais também aprofundamos o nosso relacionamento institucional».
Em suma, frisou, «todos os intervenientes, no sector do turismo souberam acreditar no produto que somos, acrescentando-lhe valor, afirmando-o e mantendo a confiança no mercado».
Já relativamente ao futuro, Paula Cabaço assumiu, como grande desafio, o de dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, «melhorando, adequando, ajustando e, sempre que possível, antecipando as situações que, embora nem sempre dependendo de nós, exigem que estejamos preparados». A par deste, outro desafio passa, também, por investir na formação e maior qualificação dos recursos, cativando novos profissionais e abrindo espaço para que os mais jovens encontrem, no turismo, o seu futuro profissional.
«Em dois anos, assistimos à falência de sete companhias aéreas, estamos a lidar com o Brexit e a consequente instabilidade do mercado inglês, assim como com os valores impraticáveis da TAP e, mesmo assim, o nosso destino tem resistido a todas estas contrariedades, graças à capacidade de antecipação, à qualidade dos serviços, ao profissionalismo de todos os que trabalham no sector e à atratividade da nossa oferta», disse, acrescentando que a Madeira continua a ser «um destino, reconhecido, fortemente galardoado e procurado» e que sabe «corresponder às opções e preferências dos turistas».