Estes trabalhos, que “visam a segurança de todos os que transitam” na marginal da Calheta, como frisou o governante, encontram-se praticamente em fase final, período em que decorrem a colocação de redes e painéis metálicos e de cabos e grelhas de aço, bem como a execução de pregagens para estabilização de blocos durante os trabalhos de furação. Esta intervenção terá o valor total de 5.063.000,00€ (valor já com IVA).
Em relação às lojas no porto de recreio da Calheta, Pedro Fino explicou que o Governo Regional, ao longo deste ano em que estiveram fechados alguns estabelecimentos, já indemnizou por lucros cessantes e danos emergentes o valor de 260 mil euros a oito empresas” sediadas no porto de recreio. “Isto significa que o Governo Regional tem feito o seu papel, ao tentar minimizar todos os transtornos que esta obra está a provocar”, esclareceu.
Em relação ao talude sobranceiro a um hotel e vários serviços na marginal da Calheta, Pedro Fino explicou que essa obra já é da responsabilidade da autarquia. “O Governo Regional, atendendo aos parcos recursos que as câmaras têm, vai efetuar um contrato programa com a Câmara da Calheta, de modo a conferir segurança, no futuro, a esta escarpa”, avançou.
O presidente da autarquia local, Carlos Teles, confessou que estão “muito interessados em resolver este problema”. “Também queremos ser parte da solução, como é óbvio, mas ficamos contentes por o Governo Regional também se disponibilizar para encontrarmos a melhor solução”, sublinhou. O autarca apontou ainda que os estudos estão feitos e que aguardam por uma solução “eficaz e segura”, “quanto mais rápido, melhor”.