Segundo avançou a Secretária Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, «30 por cento dos terrenos já foram alvo de intervenção. Segue-se a adjudicação da empreitada do tanque, conduta e bocas de incêndio, que irá para o terreno no início de 2020 e que se estima estar concluída no prazo de um ano».
Estas aquisições dão continuidade à criação da faixa de gestão, no espaço florestal, a qual apresenta elevadas suscetibilidade e vulnerabilidade à ocorrência de incêndios florestais.
A zona “tampão” está a ser alvo uma gestão de combustíveis e a sua composição florística privilegia a presença de espécies folhosas higrófilas, designadamente de carvalho, castanheiro, bétulas, faia europeia e da generalidade das indígenas. Desta forma, o Governo Regional prossegue a execução da sua política de prevenção contra os incêndios florestais, não apenas salvaguardando o nosso património natural mas, sobretudo, enquanto medida de proteção das populações e dos seus bens.
Recorde-se que a Faixa corta-fogo prevê a limpeza e reflorestação de 640 ha de terrenos, construção de tanque (1.500 m3), instalação de conduta (10,5 km) e hidrantes (25 uni.) ao longo do caminho dos pretos e abertura de caminhos florestais (40 km), no valor global de 8,3 M€. Esta intervenção permitirá redução da carga combustível e do risco de incêndio, aumentando a segurança da população do Funchal e criação de uma mancha florestal com espécies mais resistentes a incêndios e a valorização do terreno para o seu proprietário, garantindo o seu aproveitamento económico.