Trata-se do terceiro livro da escritora sobre o tema da violência doméstica, no qual, uma vez mais, fala na 1.ª pessoa, relatando a sua vivência real, nomeadamente a violência dos filhos que são tão afetados e sofrem em silêncio.
Ao usar da palavra, Rita Andrade manifestou a esperança que a manhã fosse muito proveitosa, para refletir sobre esta temática, que “a todos preocupa, temos todos, cada um nas suas áreas, trabalhado, profundamente, para combater este flagelo”.
Mais referiu que quanto mais entramos nestas áreas, “mais percebemos que há tantas situações que persistem, mas estão silenciosas e, realmente, só deste modo, podemos sensibilizar as equipas de apoio e felizmente na Região temos muitos ações”. Contudo, reconheceu que é um trabalho que não tem ainda um fim à vista, “mas estamos todos a trabalhar de uma forme enérgica e de forma muito profissional para que realmente se possa combater este flagelo”.
E, por ser um dia de luto nacional, pela morte esta segunda-feira da escritora Agustina Bessa-Luís, a secretária regional propôs um minuto de silêncio no auditório.
Do programa, fez ainda parte a apresentação de dois temas: “Os filhos da Violência Doméstica”, por parte de Miguel Rodrigues, e ainda “Proteção das Vítimas de Violência Doméstica na RAM”, por intermédio de Susana Pedra.
Após as apresentações, seguiu-se um período de debate.