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Trabalhos realizados por Igor Pjörrt revelam estados de alma

Eduardo Jesus marcou presença na abertura da exposição ‘do avião vi a estrela pular’ e enalteceu também trabalho desenvolvido pela Fundação Cecília Zino 06-01-2022 Turismo e Cultura
Trabalhos realizados por Igor Pjörrt revelam estados de alma

O secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, marcou presença esta tarde na exposição fotográfica ‘do avião vi a estrela pular’, que reúne duas dezenas de trabalhos do artista visual Igor Pjörrt no espaço da Fundação Cecília Zino (Rua do Bettencourt, Funchal).

Sobre o trabalho apresentado por Igor Pjörrt (20 fotografias captadas entre 2013 e 2021, entre paisagens da Madeira e do Porto Santo, retratos da família e de amigos e ainda auto-retratos) o governante felicitou o jovem artista por aquela que é a sua primeira exposição individual na Madeira, mas sobretudo pelas emoções e sentimentos que transporta para as suas fotografias. “Isso tem um valor extraordinário porque quando se cria, temos de deixar que as coisas fluam e fluir significa colocar o sentimento e a expressão daquilo que nos vai na alma no que estamos a materializar”, disse Eduardo Jesus, acrescentando que é  exatamente isso que faz distinguir trabalhos realizados por encomenda, de trabalhos realizados espontaneamente. Os trabalhos em exposição revelam claramente “esse colocar à disposição dos outros, o seu estado de alma”, acrescentou.

Eduardo Jesus enalteceu ainda o facto de Igor Pjörrt ter conseguido desde cedo esse exercício da abertura ao outro através da fotografia. “E espero que continue dessa forma, porque a diferença está bem patente naquele que é o produto final”.

O governante ressalvou que no trabalho de Igor estão muitas vezes presentes as suas origens, o facto de ter nascido e crescido na Madeira. “Acompanhando a criação de vários autores e artistas, é possível perceber que o lugar onde nascem e onde vivem os primeiros anos, muitas vezes influenciam o trabalho de uma vida”, disse.

O artista disse estar muito feliz por as suas fotografias serem expostas na Madeira. “Faz todo o sentido. Estas imagens partem das minhas primeiras explorações da fotografia, quando eu era adolescente e ainda vivia cá, e depois da investigação que continuei a fazer já fora de Portugal”. Igor Pjörrt acrescentou ainda que a exposição é “essa interseção entre a experiência de viver na ilha e das outras camadas adicionais que ao longo do tempo fazem a nossa identidade e nos tornam complexos”.

O secretário regional de Turismo e Cultura aproveitou ainda para felicitar a Fundação Cecília Zino por mais esta iniciativa e relevar o contributo que tem deixado. “Esta é uma participação cívica, através da arte, que qualifica muito todo o processo evolutivo de uma sociedade e a fundação deixa aqui uma marca que é inegável e que merece, da nossa parte, o maior respeito e maior gratidão”.

João Sá Mota, diretor-executivo da Fundação Cecília Zino, acrescentou que esta mostra faz parte do programa comemorativo dos 70 anos da instituição e que tem se baseado em mostrar e divulgar criações de artistas que nunca antes expuseram na Região. Ao longo dos próximos meses, a Fundação vai promover ainda exposições diversas, de uma artista brasileira a residir em Paris, depois será uma artista do Porto que virá criar uma obra para a fundação, estando ainda prevista uma mostra de Hugo Brazão e uma exposição de “uma jovem de 93 anos, que todos os dias acorda para pintar”. “A galeria depois ficará aberta, com o apoio da Fundação, para jovens artistas madeirenses, de todas as áreas, até aos 30 anos de idade”, adiantou.

 

 


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