Foi inaugurada, ontem, dia 26 de julho, no átrio do Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira (ABM), a mostra “Tempus Fugit: da Vida à Memória Dela III – Manifestações Gratulatórias”, Exposição Temporária alusiva ao Centenário do Nascimento de Maximiano de Sousa, Max, resultante de uma parceria entre o ABM e a Universidade da Madeira.
Presente no evento, a Diretora Regional da Cultura, Teresa Brazão, sublinhou a importância da colaboração estabelecida entre a Direção que tutela, Sérgio Marques e Teresa Nascimento, «na construção do projeto da Casa Max, espaço que visa homenagear este tão importante cantor e compositor madeirense». Fazendo alusão ao ato de doação do espólio de Max, concretizado recentemente no Porto Santo, Teresa Brazão lembrou que o mesmo dará origem a uma casa museu de evocação a esta importante figura da cultura da Madeira. «Homem polifacetado, Maximiano de Sousa marcou a música do seculo XX, não apenas do ponto de vista regional mas, também, no todo nacional e até no estrangeiro, particularmente junto das nossas comunidades madeirenses, onde se afirmou como uma espécie de embaixador da sua terra natal», salientou. «Há muitas facetas de Max que irão ser estudadas, investigadas e trabalhadas, de modo a perpetuar a sua memória», referiu, ainda, a Diretora Regional da Cultura, adiantando que, no que concerne aos aspetos relacionados com a sua produção e interpretação musical, este estudo ficará a cargo do Prof. Vítor Sardinha, figura local de muito prestígio na investigação dessa área do conhecimento. Recorde-se que o futuro espaço em homenagem a Max, a estabelecer-se na Rua Nova de São Pedro, entrará brevemente em obras, prevendo-se a sua abertura no próximo ano. Quanto a esta Exposição, acresce dizer que a mesma ficará patente ao público até ao dia 10 de setembro.