Nesta primeira edição de 2020, Cora Teixeira, Paulo Ladeira e Rita Rodrigues, revelam algumas das linhas de investigação na área dos Museus e do Património, apresentando dados inéditos e fornecem achegas para uma melhor compreensão do panorama artístico insular.
Graça Alves aborda, através do papel preponderante que teve a Irmã Wilson, no início do século
XIX, no Funchal, uma temática, que está, de novo, no cerne das nossas preocupações, enquanto
Cláudia Faria explora, seguindo leituras documentais e interpretativas, cartas de um espólio privado, relevando aspetos pouco conhecidos de uma casa de vinho da Madeira oitocentista.
Este número conta, ainda, com contributos de colaboradores já habituais, nomeadamente, Cristina Trindade, Isabel Santa Clara e Rui Carita. As duas primeiras investigadoras recuam aos tempos quinhentistas e traçam o perfil de duas figuras importantes da sociedade madeirense, João Gonçalves Zarco e Zenóbio Acciaioli, enquanto Rui Carita desvenda os meandros da delegação da Sociedade Histórica da Independência de Portugal na Madeira. Outras colaborações são dadas por Isabel Monteiro, que analisa as conjunturas das músicas de rua, clandestinas e ilícitas, e as músicas do Paço, assim como os serões com danças e presença de música instrumental, na época quinhentista. Por sua vez, Paulo Figueira, na área da linguística, apresenta um estudo comparativo entre as obras de Horácio Bento de Gouveia e João de Melo, contribuindo para o fortalecimento das pontes entre a literatura da Madeira e dos Açores. Termina este volume com uma nota sobre exposição que assinalou a reabertura da Quinta Magnólia em viagem e que reuniu vários trabalhos da geração mais recente de artistas plásticos madeirenses.
A Revista Islenha nº 66, que apresenta dez temas, complementados com imagens, indicações bibliográficas e de textos, bem como fontes impressas, já se encontra disponível, para venda, através do portal “Cultura Madeira” : https://cultura.madeira.gov.pt/