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ARTESANATO MADEIRENSE - Valorize, Compre, o que é NOSSO!

Iniciativa do Museu Etnográfico da Madeira 06-02-2021 Turismo e Cultura
ARTESANATO MADEIRENSE - Valorize, Compre, o que é NOSSO!

O Museu Etnográfico da Madeira tem aumentado o número de partilhas virtuais, que permitem manter o envolvimento com o seu público virtual, mas convida-vos, a TODOS, a visitarem o museu e conhecer o nosso património cultural, nomeadamente as várias peças de artesanato que fazem parte do seu acervo e estão expostas na nossa exposição permanente e, periodicamente, em diferentes exposições temporárias. Teremos muito gosto na Vossa visita!

O museu decidiu criar esta rubrica, “ARTESANATO MADEIRENSE – Valorize, compre o que é NOSSO”, procurando contribuir, desta forma, para a sua recuperação. Através do nosso património, procuramos manter viva a nossa Identidade e alimentar a esperança, através da criatividade.

Através da partilha de obras de artesanato, de produção regional, o museu pretende dar a conhecer os artesãos madeirenses e incentivar a população em geral, a comprar o que é NOSSO.

Esta semana, divulgamos a CESTARIA EM VIME, de José do Rosário Baptista Veleiro.

O vimeiro, cultivado na Madeira, é um cruzamento da espécie do género Salix alba L. (choupos) com o Salix fragilis L. (chorões). A sua cultura estava espalhada por toda a ilha, principalmente nos terrenos húmidos, leitos das ribeiras, lameiros e próximos das levadas.

O vime é um material de origem vegetal, utilizado desde tempos primitivos. É a haste mole, flexível, comprida, delgada e resistente do vimeiro e constitui a matéria-prima para a produção de diversos artefactos.

Em termos formais e funcionais, a “obra de vimes” divide-se em três categorias: a “obra leve” (cestos para flores e pequenos objetos), a “obra média” (cestos de vários formatos para uso doméstico e cestos utilizados nas tarefas agrícolas, como os “cestos vindimos”) e o mobiliário (cadeiras, mesas, etc.).

O vime constitui uma matéria-prima privilegiada na produção cesteira madeirense. Ao natural ou previamente preparado, era utilizado na confeção dos mais variados cestos, nomeadamente estes modelos, com diferentes funcionalidades, produzidos pelo artesão.

A morfologia dos cestos foi alterando e evoluindo ao longo dos tempos, surgindo novas formas utilitárias e decorativas, adaptadas às novas necessidades e às exigências do mercado. Com o aparecimento dos objetos em plástico e noutros materiais sintéticos, alguns destes cestos mais populares, utilizados na unidade doméstica ou nas tarefas agrícolas, estão a extinguir-se, pelo que é importante a sua salvaguarda e valorização.


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