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Pedro Ramos manifesta desagrado com a atribuição do número de vagas para a formação de médicos na Madeira

À margem da cerimónia, Pedro Ramos aproveitou a oportunidade para manifestar o seu descontentamento quanto ao número de vagas para o Internato Médico atribuídas à Madeira, um número manifestamente inferior ao solicitado e às necessidades da RAM, situação que tem vindo a ser recorrente nos últimos anos. 02-11-2022 Saúde e Proteção Civil
Pedro Ramos manifesta desagrado com a atribuição do número de vagas para a formação de médicos na Madeira

O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, presidiu à cerimónia de assinatura dos contratos programa com a Associação da Madeira de Esclerose Múltipla, Delegação Regional da Madeira da Fundação Portuguesa - “Comunidade contra a SIDA” e Casa de Saúde São João de Deus, no dia 2 de novembro, no Salão Nobre do Governo Regional, no Funchal. Estes contratos-programa irão possibilitar o financiamento de 42.342,06 euros, pelo período de um ano, por forma a dar continuidade a diversos projetos nas áreas da saúde mental, doenças sexualmente transmissíveis e doença autoimune, dinamizados por estas entidades.

 

O governante referiu que a atribuição destas verbas irá permitir complementar o trabalho e as políticas do Governo Regional no âmbito da saúde nestas três áreas.

 

À margem da cerimónia, Pedro Ramos aproveitou a oportunidade para manifestar o seu descontentamento quanto ao número de vagas para o Internato Médico atribuídas à Madeira, um número manifestamente inferior ao solicitado e às necessidades da RAM, situação que tem vindo a ser recorrente nos últimos anos. Para 2023, a RAM solicitou a 62 vagas e foram atribuídas apenas 38. Apesar do recente encontro com o presidente do CNIM, no Funchal, manteve-se este desequilíbrio na distribuição das vagas. O governante considera esta situação inadmissível, colocando em causa a qualidade do sistema. A Madeira tem capacidade e idoneidade para formar mais médicos e, por esse motivo, tenciona levar o assunto à Ordem dos Médicos.

 

A par desta situação, o responsável pela tutela da Saúde e Proteção Civil, aproveitou o momento para clarificar o assunto que deu origem à manchete de um dos diários regionais com o título “112 gera atrasos e insatisfação”. A este propósito, Pedro Ramos afirmou que está a ser cumprido o sistema de triagem mediante a gravidade/prioridade da situação “os tempos recomendados estão a ser cumpridos, tal como acontece nos tempos recomendados na triagem do Serviço de Urgência Hospitalar”. O sistema de triagem foi implementado em 2019 no sentido de melhorar a capacidade de comando, coordenação e controlo da resposta ao socorro “que só pode ser feito por profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, em articulação com os agentes de proteção civil”.

 

Demonstrativo de que o sistema está a dar reposta é o número ocorrências registadas nos últimos anos, advogou o governante “em 2019, tivemos 16 mil ocorrências e, nos anos seguintes (2020, 2021 e 2022) este número duplicou, sinal de que o sistema está a dar resposta”. “O socorro é uma grande responsabilidade e os timings estão a ser cumpridos”, reiterou.  



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