O presidente do Governo Regional diz que o combate à COVID-19 é uma maratona, não um sprint, realçando que ainda estamos a meio do percurso. Miguel Albuquerque comentava assim o facto de não se ter confirmado foco de infeção local, na sequência de caso confirmado de COVID de turista continental que passou férias na ilha.
Desta forma, o governante diz que é preciso continuar a cumpri com as normas. Daí que tenha apelado aos hoteleiros para que peçam aos turistas - «felizmente estão a regressar a Madeira» – que usem a máscara quando circulam, a pé, nas vias públicas.
Miguel Albuquerque falava aos jornalistas, hoje de manhã, à margem de uma visita que fez à empresa “Aviatlântico”, instalada no Santo da Serra.
Questionado pela Comunicação Social, o líder madeirense recusou-se a entrar em euforias, por não se ter confirmado um eventual foco de contágio local, no Porto Santo. E disse que é preciso que os madeirenses e os porto-santenses continuem a estar muito atentos e a cumprir com as regras de higienização, distanciamento social e de uso obrigatório da máscara.
Miguel Albuquerque fez questão mesmo de reiterar que «é importante que as pessoas façam um pequeno sacrifício para usar a máscara, no sentido de prevenir casos como o que aconteceu no Porto Santo».
«Podíamos ter um foco de infeção local no Porto Santo, o que seria muito difícil de controlar. Neste momento a situação parece estar controlada, embora seja necessário aguardar mais algum tempo pelos resultados», enfatiza.
O chefe do Executivo regional lembrou ainda o agravamento das situações em países como a Itália, Espanha, e até no continente português, onde «os números são catastróficos, outra vez», para sublinhar que nada está ganho e
que é preciso não entrar em euforias, «porque tudo pode mudar de uma hora para a outra».
«Aqui na Madeira temos de ter juízo e cuidado. Nada de relaxar, temos de manter o distanciamento, usar a máscara, e tentar fazer a nossa vida, mas com todas as precauções», reforçou, a concluir.