A decorrer de 27 de junho a 1 de julho, a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, instalada no Pavilhão de Portugal, é um apelo à ação pelos oceanos – exortando os líderes mundiais e todos os decisores a aumentarem a ambição, a mobilizarem parcerias e aumentarem o investimento em abordagens científicas e inovadoras, bem como a empregar soluções baseadas na natureza para reverter o declínio na saúde dos oceanos.
Lembre-se que a Madeira está altamente representada neste evento, com destaque para a secretária do Ambiente, As Selvagens terão um papel também central no debate.
A Conferência dos Oceanos acontece num momento crítico, pois o mundo procura resolver muitos dos problemas profundamente enraizados nas nossas sociedades e evidenciados pela pandemia da covid-19.
Para mobilizar a ação, a Conferência procurará impulsionar as muito necessárias soluções inovadoras baseadas na ciência, destinadas a iniciar um novo capítulo na ação global pelos oceanos.
Miguel Albuquerque, recorde-se, vem pautando os seus discursos nos últimos anos pela defesa do Mar e dos Oceanos, apelando a que o País se vire para o Atlântico e que aposte na defesa e na valorização dos recursos marítimos, apontando-os como cruciais para o desenvolvimento futuro do País e da região.
O governante perfilha a tese de que se deve aproveitar as tecnologias para investigar os imensos recursos marinhos e vem apelando para que o País aproveite ao máximo a ampliação da plataforma continental portuguesa para mais de quatro milhões de metros quadrados.