O propósito deste mote era o de reforçar o papel desempenhado pelas unidades de saúde na RAM, sensibilizando cada vez mais para a importância da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e cuidados continuados.
esta feita, a DRPPIL juntou a sua "voz" às demais mensagens que os vários quadrantes da sociedade, a nível nacional, difundiram para aumentar a consciencialização para esta problemática da oncologia geriátrica.
A partir de um artigo, publicado na HealthNews - www.healthnews.pt, sob o tema: "Políticas Integradas de Longevidade e Política de Oncologia Geriátrica – a propósito do Dia Mundial do Cancro", Ana Clara Silva afirma que as políticas integradas de longevidade devem promover cada vez mais a capacitação e transformação dos sistemas de saúde para que se adaptem aos desafios das sociedades longevas, um pouco por todo o mundo.
Tomando por referência, os dados que apontam para o facto de nos países desenvolvidos, mais de metade dos cancros, surgem depois dos 70 anos, sendo certo que essa distribuição aumentada da doença, nas idades mais avançadas, impõe que, ao nível das políticas integradas para a longevidade, sejam identificadas áreas preeminentes de ação face às necessidades especificas das pessoas mais velhas, quando em causa estiver um diagnóstico de cancro.
Reforçou ainda que "tornar os cuidados mais justos para as pessoas mais velhas diagnosticadas com cancro, não é apenas uma diferenciação segundo a idade cronológica, mas trata-se sim, de identificar as necessidades que decorrem do seu padrão individual de envelhecimento".
Neste artigo a dirigente alertou, também, para a importância de se criar uma consciência nacional para o problema da Oncologia Geriátrica em Portugal, priorizando a qualidade de vida do doente idoso com cancro, e referiu que a replicação dos ensinamentos construídos no âmbito do projeto NEWAYS − Cancer Network for Welfare Aging - Estratégias para Otimizar os Cuidados ao Doente Idoso com Cancro devem ser desenvolvidos e replicados.