Realizou-se nos passados dias 30 e 31 de março a 2.ª reunião do projeto “LeaRn4LIFE”. Este projeto pretende contribuir para a implementação das políticas previstas na Diretiva 2013/59/EURATOM, no que diz respeito à disponibilização de educação, formação e informação adequadas em matéria de proteção contra radiações.
Neste evento, discutiram-se questões relacionadas com o desenvolvimento do programa de formação para profissionais que desenvolvem trabalho na área da remediação do radão, um dos principais objetivos do projeto.
O radão é um gás radioativo de origem natural, incolor e inodoro, sendo a maior fonte de exposição à radiação ionizante da população mundial. Este gás provém das rochas e dos solos e a sua concentração no interior dos edifícios depende principalmente das características geogénicas, do tipo de construção e do uso do edifício. A exposição ao radão é a segunda causa de cancro do pulmão, logo a seguir ao tabaco, e a primeira causa em não fumadores. Os efeitos da exposição ao radão na saúde humana são bem conhecidos, sendo necessário estabelecer estratégias para lidar com os riscos decorrentes da exposição a longo prazo.
O evento contou com a presença de cerca de 20 participantes e decorreu no complexo mineiro de Saelices el Chico, Salamanca (Espanha).
Este projeto resulta de uma parceria entre Portugal e Espanha. Assim, neste evento estiveram representadas instituições de ambos os países, especificamente: a Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas (R. A. Madeira), a Agência Portuguesa do Ambiente, a Universidade de Coimbra, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, a Empresa de Desenvolvimento Mineiro, Universidade da Cantábria, a ENUSA Industrias Avanzadas, o Consejo de Seguridad Nuclear, a Universidad de Sevilla e o Instituto de las Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja.
Mais informações sobre o projeto podem ser consultadas em: https://apambiente.pt/prevencao-e-gestao-de-riscos/projeto-learn4life
"Financiado pela União Europeia". As visões e opiniões expressas são apenas as dos autores e não refletem necessariamente as da UE ou CINEA. Nem a UE nem a CINEA podem ser responsabilizadas.”