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Envolvimento das escolas para criar literacia de segurança

Secretário Regional de Educação enfatizou pertinência dos temas do II Colóquio Gestão do Risco e Cultura de Segurança. 27-11-2015 Gabinete do Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia
Envolvimento das escolas para criar literacia de segurança Jorge Carvalho participou, na manhã desta sexta-feira, 27 de novembro, na sessão de abertura do II Colóquio Gestão do Risco e Cultura de Segurança, que decorre no Madeira Tecnopolo.

Para o Secretário Regional de Educação, a gestão do risco e o desenvolvimento de uma cultura de segurança é uma temática abrangente. «É importante, não apenas pelas caraterísticas físicas e geográficas da nossa região mas, acima de tudo, porque tem uma dimensão global. Segundo os últimos dados, 2015 está a ser o ano mais quente de sempre e estas alterações climáticas poderão trazer situações de grande complexidade para o país – Portugal é um dos que onde o risco é significativamente maior – e a Madeira não fica fora dessa análise», sublinhou.

Enfatizando a necessidade do envolvimento das escolas como forma de criar consciência, dinâmica e literacia da segurança entre os mais novos, Jorge Carvalho perspetivou que «será através dos nossos alunos que conseguiremos influenciar os ambientes familiares e criar outra consciência cívica, um conceito de cidadania participativa muito mais eficiente».

Ilídio Sousa, presidente da Associação Insular de Geografia, saudou o empenho da SRE pela atenção dada a esta área científica. «As evidências históricas ilustram a crescente exposição ao risco por parte das sociedades contemporâneas, o que torna fundamental o apoio às comunidades, por forma a tornarem-se menos vulneráveis e com maior capacidade de antecipar, resistir e recuperar de desastres», argumentou.

«Isto implica gerir o impacto dos desastres mas sobretudo apostar na prevenção e redução dos riscos», disse ainda Ilídio Sousa. «Isso é ainda mais premente em espaços insulares, por norma frágeis económica e ambientalmente, como é a Madeira. A fragilidade deste território, marcado historicamente por processos de perigosidade cuja magnitude e frequência constituem recorrentemente uma ameaça ao bem-estar e à qualidade de vida das populações, salienta ainda mais a necessidade de estratégias que auxiliem os cidadãos, as comunidades e as instituições a gerir o risco e desenvolver a sua cultura de segurança», concluiu.

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