O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, disse hoje, na sua intervenção, no encerramento da discussão do Orçamento da Região para 2022, que a proposta cumpre um exercício de escolhas políticas em pandemia, que corresponde a um equilíbrio dificílimo entre duas exigências: a adoção de procedimentos e de investimentos para a salvaguarda da saúde pública e da vida dos madeirenses e porto-santenses e, simultaneamente o custo exigente e muito difícil de assegurar o apoio às empresas para garantir o emprego, o rendimento dos cidadãos e também todas as funções sociais.
O Chefe de Governo disse ainda que o exercício de 2022 tem, à imagem dos últimos dois anos – período de pandemia – a marca da total ausência de solidariedade do Estado para com a região autónoma.
Este governo das esquerdas é uma vergonha que vai ficar na História deste país”, disse Miguel Albuquerque.
“Tiveram o desplante de não ter ajudado em nenhuma circunstância ao fim de dois anos a Região Autónoma da Madeira. E ainda nos tentaram prejudicar, recusando o aval, quando estavam em causa as gravíssimas consequências desta pandemia”, continuou.
O líder do Executivo acrescentou que o objetivo do Governo da República, com a conivência do PS Madeira era deitar abaixo o Governo Regional, usando, para o efeito, o poder do Estado enquanto arma política.