Na cerimónia, a secretária regional do Ambiente anunciou que aqueles profissionais, bem como os de outras carreiras especiais, vão ter uma valorização salarial.
Recorde-se que o Corpo de Vigilantes é um serviço auxiliar de polícia tutelado pela Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas e é atualmente é composto por 33 elementos.
O primeiro Estatuto de Vigilante data de 1993.
Asseguram uma vigilância em permanência (365 dias/ano) nas áreas protegidas marinhas e terrestres, de todo o arquipélago
Na ocasião, além da atribuição de louvores e elogios, foi homenageado o Vigilante da Natureza Especialista, José Manuel Jaques da Mata, pelos serviços prestados ao longo dos anos (já se encontra reformado).
Recorde-se ainda que a R.A.M. foi a pioneira, em Portugal, na aprovação de um regime legal para a carreira especial de Vigilante da Natureza, em 2021.
Aos Vigilantes da Natureza acrescem, entre outras, as seguintes competências: verificar a eventual prática de infrações, de âmbito contraordenacional, na área de que são responsáveis, tendo em conta as disposições legais no que se refere ao ambiente, recursos naturais e património natural, e elaborar autos de notícia relativos às infrações por si presenciadas ou verificadas; participar na prevenção e deteção de incêndios florestais e rurais, bem como colaborar no seu combate; e prestar colaboração no âmbito da proteção civil nas áreas protegidas ou nas zonas de intervenção.
Paralelamente, o Corpo de Vigilantes da Natureza presta apoio direto, em todo o arquipélago da Madeira, a reconhecidos trabalhos de conservação da natureza, cumprindo ainda um importante papel em outras áreas, como sejam: a sensibilização da população para as boas práticas ambientais e salvaguarda da biogeodiversidade; a recolha e encaminhamento de animais selvagens, especialmente aves marinhas e rapinas; apoio em situações de emergência às comunidades locais.