«Houve quem vaticinasse o desaparecimento das Casas do Povo. E, na verdade, temos hoje mais Casas do Povo, com mais competências, com mais intervenção e, sobretudo, com mais utentes».
As palavras do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, esta tarde, na abertura do III Arraial das Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira, que decorre até 3 de junho, na Praça do Povo.
O Chefe do Governo reconhece o facto de, atualmente, na Madeira não existir ruralidade – em boa medida fruto do esbatimento das distâncias –, mas, lembra que as casas do povo, em toda a Região Autónoma, souberam se adaptar a uma sociedade eminentemente urbana, contrabalançando a solidão, um fator subjacente a estas, com humanização e confraternização, assegurando valências relevantes e atividades diversas às populações locais.
No que concerne ao evento – uma organização da ACAPORAMA e da ADRAMA, com o apoio do Governo Regional – Miguel Albuquerque disse que o mesmo assenta na festa típica madeirense, o arraial, pelo que reúne todos os condimentos para a adesão da população local e de turistas, dando, assim, a possibilidade às casas do povo de darem a conhecer as suas atividades, intervenções na área social e valências que asseguram localmente à comunidade.
«No ano passado foi o maior sucesso», disse o governante.
«Este ano também vai ser, porque, no fundo, não é preciso inventar muito. O que temos aqui é a festa típica madeirense», concluiu.
A III edição reúne, em stand próprio, 35 casas do povo, incluindo do Porto Santo, sendo, assim, assegurada a representatividade de todos os concelhos da Região.