Na sua intervenção inicial, Miguel Albuquerque lembrou que «esta crise afetou de forma diferente os sectores económicos».
«A Construção Civil e o Imobiliário foram dos menos afetados. Sector que também teve grande salto foi o das tecnológicas. Era já aposta nossa, mas com a pandemia houve o despertar maior para esse sector, até por permitir que a Região não fique isolada, restringida pela insularidade, ficando em igualdade e em competitividade com qualquer outra região do mundo», destacou.
Neste sentido, o presidente do Governo Regional recordou os 1.498 postos de trabalho que as mesmas disponibilizam, bem como um volume de negócios já mais de 211 milhões de euros, números que espera que possam, com a atualização dos dados de 2021, aumentar consideravelmente.
Miguel Albuquerque diz que o Turismo foi o sector mais afetado. «Mas, com a abertura dos aeroportos e dos mercados foi possível a retoma», avançou.
O presidente do Governo Regional registou a importância do mercado nacional nessa mesma retoma, elogiando a ação da Associação de Promoção da Madeira, nomeadamente ao conseguir a realização de mais de 40 operações aéreas por semana e ao diversificar o mercado, levando em linha de conta a retoma mais lenta por parte do mercado alemão.
O chefe do Executivo lembra que o Agosto deste ano foi o melhor mês de sempre na Região Autónoma da Madeira, em termos de rendimento por quarto e taxas de ocupação e com o número de estadias a ser equivalente aos dois melhores meses de sempre. SAgosto, destacou, permitiu uma faturação superior em 50 milhões de euros face a 2019, que tinha sido o melhor.
Os meses de setembro e outubro, anunciou ainda, também estão com bons números.
Uma realidade que faz com que considera que o Turismo está bem e a fazer uma retoma gradual e consistente.
Também o sector primário está com retoma efetiva. A Agricultura fechou o ano passado com volumes de negócios na ordem dos 100 milhões de euros. E a produção já está a ser absorvida pelo mercado regional.