Rui Barreto, que falava aos jornalistas sobre esta temática, recordou que a Região já esgotou, neste momento, as ferramentas fiscais que disponha para travar esta subida de preços desenfreada, nomeadamente, o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) e que, quanto ao IVA, essa é uma matéria que dependerá da competência exclusiva da Assembleia da República e o aval da União Europeia. A Europa e o Mundo, conforme explicou o governante, estão a atravessar uma conjuntura de guerra, em que nos juntámos na defesa da Ucrânia, razão pela qual é inevitável que sejamos atingidos por alguns “estilhaços”, referindo-se aos efeitos do conflito, não apenas de subida do preço dos combustíveis, mas também dos cereais, dado que os dois países, em especial a Ucrânia, são dos maiores produtores de cereais do mundo. Por isso, Rui Barreto voltou a insistir na necessidade de uma resposta concertada da União Europeia, no sentido de ser adotada uma solução semelhante à que foi encontrada para as vacinas contra a COVID, proporcionando uma divisão mais equilibrada e menos inflacionada para todos os Estados Membros.