A propósito do encontro, em que também participou o presidente do Conselho Económico da Madeira, Ivo Correia, o secretário regional da Economia afirmou que “é fundamental o espírito de colaboração e, sobretudo, a atitude de cooperação entre os dois arquipélagos, quer do ponto de vista institucional, quer funcional ou operacional, porque quanto mais informação, quanto mais experiências forem testadas e registadas, mais eficazes serão, com toda a certeza, as soluções que daí resultem”. Rui Barreto manifestou, igualmente, toda a disponibilidade “para promover esta cooperação, reforçando os laços que já unem as duas regiões nas mais diversas áreas, não apenas na dimensão económica, mas também nos domínios da investigação e da ciência, maximizando as sinergias entre entidades de um e de outro arquipélago”. A este propósito, reconhece que esse “é um trabalho que já vem sendo feito, não apenas pelos governos regionais da Madeira e dos Açores, mas, igualmente, por diversas outras entidades públicas e privadas, de que são exemplos os muitos projetos inter-regionais apoiados pela União Europeia, alargando e potenciando este tipo de sinergias, envolvendo também as ilhas Canárias”. É este ecossistema Atlântico, disse Rui Barreto, “que favorece as populações dos arquipélagos da Macaronésia e permite criar dinâmicas comerciais, gerando riqueza e emprego, mas também conhecimento e cultura, numa relação em que todos beneficiam, abrindo novas e melhores perspetivas para futuro”.