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Produção de cereja deverá ser melhor este ano

Produção deverá ser superior em quantidade e qualidade 30-05-2017 Agricultura e Desenvolvimento Rural
Produção de cereja deverá ser melhor este ano No âmbito dos serviços de assistência técnica agronómica que a Direção Regional de Agricultura presta aos agricultores do concelho de Câmara de Lobos, onde estão localizadas as maiores freguesias produtoras de cereja da Região, nomeadamente Jardim da Serra e Curral das Freiras, constata-se que o contexto da produção de 2017 está sendo muito mais favorável do que o registado em 2016.
As cerejeiras tiveram uma boa floração, e o vigamento das variedades regionais (cereja miúda) foi muito bom. Na cerejeira grada o vingamento foi menor, porque na época da sua floração ocorreram nevoeiros, chuva e vento.
Em termos da estimativa de produção de cereja (por consulta junto de produtores) daquelas duas freguesias, está prevista uma produção superior em quantidade e qualidade, comparativamente à da campanha de 2016.
Relativamente aos ataques da Drosophila Suzukii, conhecida por “mosca de asas manchadas” ou “mosca do vinagre”, é a praga que mais prejuízos provoca à cereja, pois faz as posturas nos frutos tendo como consequência a podridão dos mesmos, este ano estão em níveis inferiores comparativamente ao ano transato.

Esta melhoria deve-se ao seguinte:

• fatores técnicos – os agricultores estão muito mais sensibilizados para o controlo desta praga, adotando os aconselhamentos veiculados pela Direção Regional de Agricultura (foram realizadas várias ações de sensibilização junto dos mesmos, e amplamente distribuído o folheto que se anexa): a colocação de armadilhas – garrafas mosqueiras, ao longo de todo o ano: a retirada dos frutos que ficam no solo recorrendo a animais, por exemplo a galinhas: a aplicação dos tratamentos fitossanitários homologados para o combate à praga;

• fatores climáticos – o período de frio foi mais prolongado.

*A Drosophila suzukii, é uma praga polífaga que ataca frutos de aproximadamente 40 espécies pertencentes a cerca de 20 famílias botânicas. Causa importantes prejuízos em pequenos frutos (framboesa, groselha, morango, amora, outras espécies do género Rubus e mirtilo), uvas, prunóideas (especialmente, cereja mas, também, pêssego, damasco e, com menor importância, ameixa), e outras espécies como diospiro, nêspera, figo e quivi de quiwi arguta (Actinidia arguata).

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