Na oportunidade, Miguel Albuquerque reiterou aposta estratégica no apoio às empresas tecnológicas, como a que hoje visitou.
O líder madeirense diz que o Governo Regional está a apoiar todo o tecido empresarial, mas reconheceu a importância de se apoiar estas empresas tecnológicas, até porque «têm um sistema de capitalização que não é muito entendido pelos sistemas tradicionais de financiamento».
Por isso, sustentou, em declarações aos jornalistas, ser decisivo que a Região, através da Invest Madeira e da Startup Madeira, bem como de outras instituições governamentais, «estabeleça os contactos e apoie estas empresas, quer na área da expansão e das infraestruturas (ou seja, instalações), mas também ao nível da diplomacia económica, de modo a que estes produtos digitais madeirenses possam ser apresentados em determinadas instituições, no caso desta empresa financeiras, em vários países».
«Nós temos os contactos, temos as instituições, temos as vias para lá chegar, e podemos, assim, facilitar as empresas na inserção nesses mercados», explicou.
Miguel Albuquerque não tem dúvidas de que é importante canalizar-se um conjunto de apoios para aquelas, de modo a que as mesmas «possam crescer, possam conquistar um conjunto de mercados e possam garantir uma ainda maior empregabilidade, ainda por cima bem remunerada».
O presidente do Governo Regional recordou que, por exemplo, os Parques Empresariais já têm um conjunto de empresas e podem acolher perfeitamente estas novas empresas tecnológicas. «Nós estamos a disponibilizar espaços para a fixação deste género de empresas. Isto é muito importante para o futuro da Madeira», reforçou.
O governante salientou ainda que «no âmbito do PRR e no próximo Quadro Comunitário de Apoio haverá verbas substanciais para a digitalização da Economia regional».
Questionado sobre o atual estado da economia madeirense, sublinhou que «o Turismo está em grande retoma, com um grande afluxo de turistas, a Construção Civil também está em ciclo de expansão, o imobiliário também (no ano passado fechámos com volume de vendas na ordem dos 620 milhões de euros) e há ainda o caso da Agricultura, que é um bom exemplo da digitalização numa atividade económica».
A “Nearsoft Solutions”, cujo sócio-fundador é Pedro Camacho, foi fundada em 2017 e trabalha, nomeadamente, na área da digitalização, para a área financeira, para a área governamental e para as smart cities.
O seu principal mercado é o estrangeiro. No entanto, desde 2021 que vem aumentando o volume de negócios também em Portugal e na Região.
A empresa, atualmente, tem cerca de 20 funcionários, a maioria com licenciatura. E outros vindos do Ensino Profissional. O objetivo, segundo o empresário, passa por, pelo menos, triplicar o número de profissionais, de modo a poder responder à procura.