A Quinta de São João foi comprada pelo engenheiro Aurélio Tavares e família e totalmente renovada. Hoje, foi apresentada a Galeria de Arte Lourdes, com uma coleção de 71 obras de pintores modernistas brasileiros, que encantou o líder madeirense.
«O engenheiro Aurélio é uma pessoa com uma sensibilidade muito especial. Porque só uma pessoa com uma sensibilidade e com uma humanidade muito profunda é que consegue fazer uma coleção desta natureza. Uma coleção de excelência, com alguns dos mais brilhantes artistas contemporâneos brasileiros», elogiou.
O presidente do Governo Regional assumiu estar estupefacto e satisfeito, «primeiro por este ser um investimento de reabilitação patrimonial desta quinta e que oferece aos nossos jovens artistas e também à Madeira um património que é único e que deve ser usufruído». «Depois porque não é todos os dias que eu, que sou um amador amante da arte, tenho o prazer de percorrer estes corredores com tão magnífica exposição», acrescentou.
O governante fez questão de dar os parabéns ao promotor e deixar um muito obrigado «pelo seu investimento, pela sua ligação à Madeira e pela forma como tem conduzido a sua vida profissional e a sua vida pessoal».
«Esta é, de facto, uma coleção extraordinária que enobrece a Região», enfatizou.
Paralelamente, o líder madeirense fez também questão de agradecer, ao engenheiro Aurélio Tavares e à sua família, «os investimentos de excelência que efetuou, ao longo dos anos, na Madeira».
«A RAM esteve na vanguarda, mais uma vez, das energias renováveis. Quer na eólica, quer na solar, tem capacidade de investimento muito importante, no sentido de dentro de pouco tempo poder produzir 50% da energia elétrica que precisa a partir das energias renováveis», salientou.
A propósito, recordou as várias reuniões mantidas com o engenheiro Aurélio Tavares no sentido de garantir «as melhores condições para o transporte daquelas torres gigantescas para o Paúl da Serra».
«Fizemos um acordo de cavalheiros em relação às rotundas, que imponha que qualquer que fosse estragada teria de ser recuperada logo após a passagem das torres. Tudo foi cumprido à risca. O que demonstra que os grandes empresários como o engenheiro Aurélio Tavares têm uma forte sensibilidade para as questões ambientais e para as questões da arte», destacou