Tal como afirmou, a exemplo de outras revoluções, nós estamos a viver uma verdadeira revolução, “de base tecnológica, da indústria 4.0, da digitalização, da inteligência artificial, da economia circular, e é importante mostrar a estes jovens que o que é a que a Região está a fazer para adaptar-se à nova economia, à economia do conhecimento”. Esta revolução tecnológica também está a acontecer na Madeira e no Porto Santo, com a inovação nas áreas da agricultura, da saúde, da educação, na energia, no turismo e a Região vai “precisar de pessoas qualificadas para responder afirmativamente aos desafios do presente e do futuro”. Temos hoje, prosseguiu o governante, “infraestruturas que respondem na área da saúde, onde há uma oferta diversificada, com mobilidade, com segurança e temos condições para transformar a ilha da Madeira num verdadeiro ‘living lab’, onde as empresas podem fazer testagem e prototipagem, desenvolvendo negócios a partir da Madeira para qualquer parte do mundo”. Para isso, disse, “precisamos continuar a investir, como o temos feito até aqui, na inovação, captar e reter talentos, requalificar competências e criar as condições para que as novas gerações possam trabalhar, vingar e desenvolver projetos a partir da Madeira”. Segundo Rui Barreto, “nós não temos de recear as revoluções, nós temos de estar preparados para elas, porque em todas as outras sempre que houve ameaças de que alguns postos de trabalho seriam substituídos por máquinas, surgiram muitas profissões que nasceram, atividades económicas que floresceram e a sociedade respondeu a isso”. Além do secretário regional da Economia, nesta manhã, houve também uma intervenção, ‘online’, do ex-vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que abordou a ‘A Guerra na Ucrânia e a Nova Ordem Económica Internacional’, explicando um pouco das razões e consequências geopolíticas naquela região, bem como o jogo de poder.