Na oportunidade, Rui Barreto destacou o envolvimento entre a APRAM e as várias entidades ligadas a esta área, desde o Clube Naval do Funchal, à Marinha, tornando possível melhorar as condições, não apenas para a prática de atividades náuticas, como de acessibilidades, permitindo que pessoas com mobilidade reduzida possam também beneficiar e usufruir do mar.
Em seu entender, “são estes pequenos investimentos que facilitam a vida às pessoas para esta prática e isso torna-nos inclusivos, não da boca para fora, mas porque nos preocupamos e trabalhamos para que todos possam praticar e para que ninguém fique em terra porque faltam condições, uma grua, uma rampa ou outra coisa qualquer”.
Além disso, acrescentou ainda o governante, “o facto de sermos uma região de turismo, uma região muito apreciada e valorizada – inclusive com várias distinções internacionais – , leva-nos a criar aqui as condições de acesso ao mar, para que não seja o constrangimento físico um bloqueio para sair ao mar e desfrutar de uma forma prazerosa aquilo que ele tem para nos oferecer”.
Já no final da sua intervenção, Rui Barreto aproveitou para cumprimentar de uma forma especial os atletas, alguns deles presentes na cerimónia, dizendo-lhes que, a partir de hoje, passam a ter melhores condições, destacando, igualmente, o diálogo entre os clubes náuticos, a Associação, a APRAM e todas as entidades, que permitiram estes melhoramentos.
A partir de agora, disse, “temos condições para poder realizar na Madeira campeonatos regionais e até internacionais de vela adaptada, com estes pequenos investimentos que vamos fazendo e que tornam a nossa região mais inclusiva, primeiro para nós, mas também para os outros que nos visitam”.
Rui Barreto fez ainda questão de dizer que foi um gosto ter estado a representar o Governo Regional neste evento, permitindo constatar a importância deste conjunto de intervenções, muito importante porque valoriza as pessoas”. Tal como afirmou, “todos nós podemos ter na vida, seja temporariamente ou permanentemente, constrangimentos na nossa mobilidade, mas isso não pode ser impeditivo de nós fazermos aquilo que gostamos e de sermos felizes. Por isso, a partir de hoje, nós somos todos mais felizes”.