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Governo empenhado em fazer crescer a economia

O secretário regional da Economia, Rui Barreto, disse esta quinta-feira, na cerimónia que assinalou a abertura do Balcão Smart Red do banco Santander, no Funchal, que o grande propósito do Executivo madeirense é fazer crescer a economia. 15-09-2023 Economia
Governo empenhado em fazer crescer a economia

Tal como afirmou, “o PIB nominal, na Madeira, vai crescer mais de 25%, entre 2019 e 2023. Temos a economia a crescer há 26 meses consecutivos, depois de uma contração de 14,6% em 2020, uma economia que graças à política do Governo Regional e às medidas implementadas, está a superar muito bem, apesar de enfrentar uma guerra na Europa, com muitos conflitos, com grande instabilidade”.

Este crescimento, disse ainda Rui Barreto, não se tem verificado apenas nos sectores mais tradicionais, como o turismo, mas também nas áreas tecnológicas. De facto, neste setor, sublinhou o governante, “entre 2016 e 2021, a Região duplicou o número de empresas e quintuplicou o volume de negócios, superando já os 521 milhões de euros em 2021”.

Rui Barreto, que representou o presidente do Governo Regional da Madeira na abertura deste novo espaço do Santander na Região, começou por agradecer o papel importante da banca e, particularmente, desta instituição bancária, na implementação dos programas de apoio ao tecido empresarial no âmbito das medidas para atenuar os efeitos da pandemia COVID, como a Invest RAM e a Apoiar Madeira. 

Conforme referiu, neste momento, “temos cerca de 63% dos pedidos de conversão em fundo perdido, o que é muito relevante”, aproveitando esta oportunidade para agradecer ao Santander por ter sido aquele que maior número de contratos de crédito firmou junto das empresas, considerando que este reconhecimento é de toda a justiça, ainda para mais, quando abre um novo balcão na Região.

Sobre o agravamento das taxas de juro anunciado, esta quinta-feira, pelo Banco Central Europeu, Rui Barreto disse que esta é “uma penalização para toda a sociedade, para o Governo e para as entidades públicas que também têm stock de dívida, também para as empresas que recorrem ao crédito, mas igualmente para as famílias que recorrem ao crédito à habitação”.

A este propósito, lembrou, ainda, que desde 2000 Portugal deixou de ter política monetária, a qual ficou consignada ao Banco Central Europeu, que agora fez subir, pela décima vez consecutiva, os juros. Por isso, disse, cabe ao Governo Regional da Madeira fazer aquilo que pode fazer, que é usar a política orçamental para ajudar as famílias, de que é exemplo o programa Reequilibrar, no sentido de apoiar os agregados familiares que tenham uma taxa de esforço superior a 30%, no valor mensal que pode ir até aos 200 euros.

Além disso, Rui Barreto aproveitou para lançar um repto às instituições bancárias para que divulguem este tipo de apoios que o Governo Regional disponibiliza, mas que ajudem também os seus clientes, aconselhando-os com os mecanismos que estejam ao seu alcance, como a reestruturação de dívidas, entre outros.


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