Um crescimento extensivo a outra vertente do sector que é o imobiliário, que teve, em 2022, transações na ordem dos 841 milhões de euros. E complementado pelo forte investimento na obra pública, como é exemplo a construção do novo Hospital, que é a maior obra no País, de momento.
Falando aos jornalistas durante a visita efetuada à “Arango Estruturas Moldes e Montagem Lda.”, na Zona Franca e Industrial da Madeira, no Caniçal, o governante defendeu ser importante que as pessoas percebam que o crescimento económico neste sector, tanto ao nível do imobiliário como da construção, tem reflexos transversais em toda a área económica.
«Muitas vezes, tenta-se minimizar a obra pública ou o investimento no imobiliário, mas esquece-se que por trás estão vários ateliês de arquitetos e designers, de fornecimentos de materiais, de carpintarias, de ferro, de luminária, de bens consumíveis…. Portanto é transversal a toda a economia», reforçou o raciocínio.
Neste sentido, defende que «o crescimento económico é também reflexo não só destas empresas que estão diretamente relacionadas com a construção em si mesma, mas também em outras áreas associadas à expansão do imobiliário ou da obra pública».
Até porque, concluiu, quando há estagnação, há desemprego…
A Arango foi criada em 2002, na Região, tendo como único sócio José António Vieira de Sousa.
A empresa desenvolve um serviço integrado de análise de projeto, corte, moldagem e montagem de armaduras de aço para a construção civil, obras públicas e particulares.
Há 20 anos que a empresa madeirense é reconhecida com a distinção PME Madeira.
A Arango labora num pavilhão com 1.200 m2. A nova infraestrutura industrial resulta de um investimento na ordem dos 500 mil euros, contemplando pavilhão e equipamentos/maquinaria proveniente de Itália.
A Arango foi a empresa responsável pelas armaduras de aço para o túnel do Marão, o maior túnel do país, que liga Amarante a Vila Real. E está agora na obra do novo Hospital da Madeira.