O presidente do Governo Regional inaugurou hoje as obras de reabilitação e melhoria energética do complexo habitacional dos Casais d’Além, na Camacha, onde anunciou que este projeto de beneficiação e eficiência energética é para alargar, para já, a mais nove bairros sociais.
Miguel Albuquerque sublinhou que este investimento está a ser feito ao abrigo do Quadro Comunitário de Apoio 14/20 e orça em oito milhões de euros, abrangendo a reabilitação e eficiência energética de um conjunto de nove bairros. No total, são 355 fogos. Algumas das empreitadas já estão em andamento.
«Este é o primeiro que terminámos. Foi uma empreitada que demorou 10 meses e custou 700 mil euros», acentuou.
O líder madeirense recorda que «a reabilitação tem a ver, fundamentalmente, com novas fontes de captação de energia, designadamente a solar, e com a impermeabilização e todo o arranjo dos apartamentos».
Miguel Albuquerque reforça que a obra veio conferir ao bairro agora requalificado, com cerca de 30 anos de existência, um conjunto de obras que «vêm garantir conforto, poupança de energia e melhor qualidade de vida aos moradores».
«Todos os apartamentos foram reabilitados, de modo a se sentir menos variações térmicas no seu interior. As escadas exteriores foram cobertas no sentido de garantir maior conforto e melhor acessibilidade. Todos os edifícios foram dotados de painéis solares. Houve, efetivamente, uma reabilitação geral deste espaço», frisou.
Paralelamente, questionado pelos jornalistas, Miguel Albuquerque anunciou que o Governo fechou já a aquisição de terrenos na Ribeira Brava (Tabua) e no Porto Moniz (vila), garantindo assim habitação a custos controlados em todos os concelhos da Região.
«No âmbito deste projeto, 533 fogos serão adquiridos através de contratos com privados, de habitação a custos controlados, e temos mais 270 fogos (onde se inserem estes do Porto Moniz e da Ribeira Brava) onde vamos construir, através da IHM, essas casas», explicou.
A concluir, o governante reforçou que «esta habitação é vocacionada para os jovens casais, não é habitação social». «O arrendamento será fixado através do rendimento do casal. E será
aplicado o conceito de resolúvel: ao fim de seis anos, se decidirem adquirir a casa poderão fazê-lo, descontando as rendas já pagas e dando conta dessa decisão à IHM», acrescentou.