«O Ensino Superior é hoje o grande desafio. Nós fizemos, numa sociedade como a nossa, que foi flagelada pelo analfabetismo, uma recuperação extraordinária.
Mas, ainda hoje, temos que canalizar um conjunto de esforços, no sentido de garantir que o Ensino – no Básico, Secundário e Superior – é acessível a todos os cidadãos.»
A mensagem do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, hoje, na abertura do Ano Académico da Universidade da Madeira.
O Chefe do Governo salientou que a acessibilidade para todos tem de continuar a ser garantida, tendo em vista a meta de uma sociedade cada vez mais desenvolvida, mais justa e mais coesa em termos sociais e económicos.
Nesse sentido, Miguel Albuquerque relevou e parabenizou todos aqueles – docentes, demais colaboradores e alunos – que, ao longo dos últimos 35 anos da Universidade da Madeira, contribuíram ativamente para o trabalho meritório da instituição, o qual tem sido alicerce fundamental ao desenvolvimento integral da Região Autónoma.
Por outro lado, perspetivando os desafios, o líder do Executivo vincou que o desenvolvimento, o crescimento e o próprio financiamento da universidade tem que ser feito, tendo por base a internacionalização e a cooperação com outras instituições.
«As tecnologias constituem uma oportunidade de ouro para a Região Autónoma da Madeira», disse o governante.
«E, neste capítulo, a universidade tem um papel determinante e fundamental na área da investigação, sendo imperativa a cooperação com instituições internacionais e/ou contratos de associação com centros de investigação», continuou.
Nesse âmbito, Miguel Albuquerque lembrou que o novo Hospital Central e Universitário da Madeira vai estar, não só associado à universidade, como também capacitado para o desenvolvimento das ciências médicas, cujos resultados ao nível da investigação e da inovação atravessam atualmente um período aceleradíssimo, por exemplo, no domínio da Inteligência Artificial.
Miguel Albuquerque indicou ainda que o seu Executivo está preparado para realizar novos investimentos na Universidade da Madeira e em entidades regionais que lhe estão associadas, no sentido de tornar o Funchal numa cidade cada vez mais centrada no conhecimento e na inovação, nomeadamente em Inteligência Artificial – 2,5 ME até 2027 –, no edificado – edifício principal do Tecnopolo – e na construção de dois edifícios, um para a ARDITI e outro para a Startup Madeira.