O Secretário Regional das Finanças, Rogério Gouveia, defendeu hoje, na cerimónia de assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Governo Regional e o Banco de Fomento, que os empresários madeirenses têm de dar o passo em frente em termos de paradigma e perceberem que a partilha de capital não significa perderem o processo de tomada de decisão do rumo da sua empresa, mas que, é sim, um estímulo para incrementar o acesso ao crédito e a ferramentas financeiras que ajudem a fomentar e incrementar, internamente, a sua quota de mercado e, sobretudo, a internacionalização para mercados fora da União Europeia.
“Temos já bons exemplos de empresas que utilizando não só estes instrumentos financeiros de capitalização, mas também de cobertura de risco conseguiram essa internacionalização, em consonância com aquilo que se pretende para a economia regional, cada vez mais virada para o exterior, diversificada, tecnológica e com responsabilidade social e ambiental”, argumentou o governante.
De acordo com o responsável pelas finanças públicas regionais, apesar de já estarem em vigor algumas parcerias regionais com esta instituição, nomeadamente através do Instituto de Desenvolvimento Regional e o Instituto de Desenvolvimento Empresarial, com este protocolo, as empresas regionais poderão aceder agora, de forma mais eficaz, a mais operações e instrumentos financeiros disponibilizados pelo BPF, o que é considerado fundamental para a alavancagem do tecido económico regional.
O Secretário Regional reforçou, ainda, a grande satisfação em ver acreditada a representação regional no Conselho Consultivo e relevou a importância da Região passar a ter também uma palavra a dizer nas tomadas de decisões do Banco de Fomento, sobretudo na definição das características dos seus instrumentos financeiros, das suas linhas de crédito e das outras operações, em função das especificidades do tecido económico regional.