175 anos da Freguesia de São Roque do Faial comemorados em comunidade com a população em peso, na Casa do Povo local. Houve homenagens, assinatura de protocolos, exposições, apresentação de roteiros pela freguesia e música.
O Secretário das Finanças que presidiu à cerimónia em representação do Presidente do Governo, começou por elogiar aqueles que continuam a optar por ficar a residir na freguesia e a manter os seus negócios, alavancados pelos investimentos que o Executivo Regional tem vindo ali a fazer.
Acrescentando Rogério Gouveia que “é também por estes que o Governo Regional tem vindo a lançar investimentos que, muitas vezes, até podem ser criticados por aqueles que se regem apenas por um critério economicista da despesa pública.” Ainda segundo o titular da pasta das finanças, “há pessoas que, infelizmente, entendem que nós só devemos investir onde está o grosso da população, mas, para o Governo Regional, nada mais é errado do que isso”.
Na mesma linha de pensamento, o Governante assumiu que é entendimento do Governo Regional e uma das suas diretrizes, “que os investimentos devem ser levados a toda a Região Autónoma da Madeira”. E acrescenta que, “é nesse esforço que nós temos vindo a delinear as políticas públicas, quer ao nível dos apoios sociais, quer ao nível da política fiscal, nas quais a costa norte também está incluída, mesmo ao nivel dos investimentos públicos, não só aqueles que já foram implementados e que estão à vista de todos, alguns dos quais estão em fase de planeamento e projeção”.
Neste âmbito e entre os projetos previstos para São Roque do Faial, estão a Sidraria, a intervenção junto à Igreja Paroquial e a recuperação de toda a estrada regional que atravessa a freguesia.
O Secretário Regional das Finanças lembrou, contudo, outros investimentos em São Roque do Faial, “muitos deles invisíveis, como é o caso da requalificação da rede de águas efetuada pela Água e Resíduos da Madeira – ARM – que nos últimos quatro anos, já superam 1,5 milhões de euros”. Acrescentando que “se tratam de obras que as pessoas não sentem, mas que se não estivessem sido feitas, provavelmente poderíamos estar perante uma circunstância que, infelizmente temos visto nas notícias, recentemente noutros concelhos da Região, onde as câmaras não fazem o seu trabalho”.
Rogério Gouveia concluiu garantindo que o Governo está “disponível a colaborar com quem pretende aceitar sentar-se à mesa, seja no primeiro como no último dia de qualquer mandato porque o que está em causa, é o interesse público da população e é para isso que nós trabalhamos”