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Governo Regional apoia AIPES no mapeamento sobre Entidades de Economia Social

Teve lugar, esta tarde, no Colégio dos Jesuítas, a apresentação pública do Mapa de Entidades de Economia Social e Solidária da Região Autónoma da Madeira. 13-06-2023 Inclusão e Juventude
Governo Regional apoia AIPES no mapeamento sobre Entidades de Economia Social

Trata-se de um projeto desenvolvido pela Associação de Investigação e Promoção da Economia Social (AIPES), que conta com o apoio do Governo Regional.

 

O Mapa de Entidades de Economia Social e Solidária da Região Autónoma da Madeira é uma plataforma colaborativa, simples e acessível a todos que, através da georreferenciação, permitirá às entidades da economia social, aos investigadores, aos estudantes e ao público em geral, ter conhecimento do universo das entidades da RAM que trabalham com e para as pessoas, à medida que a plataforma for sendo alimentada por todos. 

 

Passa a ser uma nova fonte de informação sobre a economia social na nossa região, possibilitando que se abram portas para o conhecimento mútuo, para o surgimento de parcerias, mas também, e não menos importante, para que todos enquanto sociedade civil tenhamos mais conhecimento e se valorize cada vez mais este setor. Esta plataforma já se encontra disponível online através do seguinte portal: www.mapess.pt

 

 

A Secretária Regional, Rita Andrade, esteve presente na sessão de abertura e, na ocasião, referiu que “a Economia Social e Solidária tem vindo a assumir um papel cada vez mais relevante na nossa sociedade”, relevando alguns números sobre o tema em questão.

 

“Na Europa, existem cerca de dois milhões de organizações da Economia Social e Solidária, que empregam mais de 11 milhões de pessoas.

Em Portugal, são mais de 60 mil instituições, que representam 2,8% do Valor Acrescentado Bruto Nacional e são responsáveis por 6% do emprego remunerado total”.

 

De acordo com um levantamento feito pela AIPES em 2018, existiam, na Região Autónoma da Madeira, 1170 entidades da economia social e solidária.

 

Estas incluem Fundações e Associações de Solidariedade Social, Associações Mutualistas, Casas do Povo, Cáritas Diocesanas, Centros Sociais e Paroquiais, Misericórdias, Uniões, com áreas de intervenção tão diversas como: a infância e juventude, crianças e jovens em risco, pessoas idosas, pessoas adultas com deficiência, pessoas em situação de sem abrigo, vítimas de violência doméstica, família e comunidade, entre outras.

 

“Daí a importância deste projeto de mapeamento, com georreferenciação, de todas as organizações da economia social e solidária da região, através de uma plataforma colaborativa, acessível a todos”, explica a governante, observando ainda que “é importante criar estas sinergias, conhecer e mapear a realidade das instituições da nossa Região e potenciar novos projetos e respostas sociais que, só em conjunto, se conseguem criar”.

 

Sobre os apoios direcionados para as Instituições Particulares de Solidariedade Social, Rita Andrade explica que “através do Instituto de Segurança Social da Madeira, 70 IPSS, num valor que chega aos 30 milhões de euros anuais, e procuramos trabalhar sempre em conjunto para encontrar as melhores soluções para os desafios que vão surgindo”.

 

 

“Recordo ainda que este ano, o Governo Regional promoveu uma ação de formação em gestão e organização, dirigida especificamente a entidades da economia social da nossa região, que abordou temas como a liderança, a gestão de equipas, resultados e prestação de contas, marketing e redes sociais. Uma forma de atualizar reforçar conhecimentos das nossas instituições da área social. Esta formação chegou a quase 70 formandos e a 50 entidades diferentes”.

 

“É importante ter presente que a inovação social, a sustentabilidade das organizações da economia social, estão cada vez mais na ordem do dia e que, para além dos apoios do Governo Regional, estas instituições têm também muitas vezes de se tentar reinventar, apostar na formação contínua, na inovação e na procura de receitas próprias que complementem os apoios e permitam um crescimento sustentado da sua atividade, uma aposta nos recursos humanos, com vista a uma gestão cada vez mais profissionalizada. Nunca perdendo de vista a filosofia do setor social e solidário”.

 

“Por isso torna-se fundamental identificar denominadores comuns que nos aproximem e possam gerar escala. E acrescentar valor.

E é precisamente esse um dos objetivos deste Mapeamento, Rede e Portal das Entidades da Economia Social e Solidária pretende atingir”, concluiu.

 


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