Gratidão. Henrique Silva, presidente da Associação Para o Desenvolvimento Da Região Autónoma Madeira (ADRAMA), resume assim o sentimento das casas do povo da Madeira em relação aos apoios atribuídos pelo Governo Regional que lhes permitiu, numa conjuntura económica desafiante, manter e reforçar o seu programa de atividades.
O Executivo madeirense, através da Secretaria Regional da Inclusão Social e Cidadania, formalizou, esta quinta-feira, contratos programa com as Casas do Povo da Região as duas Associações representativas – a Associação das Casas do Povo da Madeira (ACAPORAMA) e a ADRAMA -, tendo em vista assegurar o seu funcionamento no ano de 2023 e a prossecução das iniciativas de promoção do desenvolvimento social, económico e cultural.
Para Rita Andrade, Secretária Regional da Inclusão Social e Cidadania (SRIC), a entrega da segunda tranche de apoios representa o culminar de um ciclo de trabalho intenso, numa parceria que juntou as Casas do Povo e toda a equipa da SRIC em benefício da população madeirense. De referir que, de acordo com o último levantamento estatístico, a ação das casas do povo abrange em todo o arquipélago, incluindo o Porto Santo, cerca de 50 mil pessoas.
“É um sentimento de dever cumprido. Trabalhámos muito e com um único fim, o de atingir objetivos”, vincou a governante, lembrando a importância das Casas do Povo cujo trabalho, referiu, é também muito acarinhado pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.
Pela proximidade à população regional, as Casas do Povo assumem um importante papel na intermediação do contacto do Executivo com os madeirenses, representando estes apoios um grande peso na concretização dos seus programas de ação. 2023 voltou a ficar marcado por várias atividades relevantes. Entre elas, o ‘Arraial das Casas do Povo’ que deu a conhecer “o melhor do que se faz em toda a Região”.
Ciente da relevância das iniciativas dinamizadas por estas entidades, o Executivo madeirense diligenciou, por forma a viabilizar um adiantamento das verbas atribuídas às Casas do Povo, decisão fortemente elogiada pela ACAPORAMA e ADRAMA, associações que ressalvam a facilitação da execução do seu programa de atividades através da repartição das verbas em duas tranches, uma atribuída em maio e outra em julho.
Na sessão realizada hoje, no Salão Nobre do Governo, foram celebrados contratos programa cujo valor global ascendeu aos 598.022,32 euros.
A importância do trabalho realizado pelas Casas do Povo foi também evidenciada pelo presidente da ACAPORAMA, Sérgio Oliveira, que evocou a generosidade e o empenho dos voluntários ao serviço desta causa.