O Secretário Regional de Mar e Pescas, Teófilo Cunha, mostrou-sesatisfeito com a forma empenhada e entusiasta com que os pescadores estão ao aderir ao programa OceanLit.
“Temos já uma adesão de 14 embarcações. Poderiam ser mais? Sim, mas isto é um processo de continuidade, e há dois anos não tínhamos nenhuma”, disse Teófilo Cunha aos jornalistas, referindo-se à adesão ao programa promovido pela Governo Regional, através da Direção Regional de Pescas, que tem sensibilizado os agentes do sector para a importância de um eficaz tratamento seletivo dos resíduos produzidos a bordo durante a atividade piscatória.
O governante falava à margem de uma Ação de Sensibilização sobre a Gestão dos Resíduos Associados à Atividade da Pesca, inserida no projeto OceanLit. Uma iniciativa que contou com a presença do Comandante do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) na Região, Tenente-Coronel Marco Pereira Nunes, e reunião cerca de duas dezenas de agentes do sector das Pescas
“O objetivo deste projeto é reduzir o lixo marinho, que é cada vez mais um problema mundial”, explicou Teófilo Cunha, acrescentando: “Sabemos que não depende só de nós, porque o mar é só um, mas queremos fazer a nossa parte”.
Exemplo deste compromisso, está nas cerca de três toneladas de resíduos que já foram recolhidos do mar pelas embarcações de pesca aderentes, desde setembro de 2021, quando o programa começou a ser implementado. A maioria desses resíduos, notou o secretário regional, são artes de pesca, como redes, boias e cordas, e muito desse material não é utilizado pela frota regional, mas estava aqui, no nosso mar. “Repito. O lixo marinho é um problema global, mas que pode ser enfrentando através de respostas locais.”
Além das ações de sensibilizam para pescadores, mestres e armadores – já foram realizadas sete no âmbito do OceanLit –, a Secretaria Regional equipou todos os portos de pesca regionais com contentores específicos para a receção do lixo marinho associada à atividade da pesca, como sejam as artes de pesca em fim de vida e outros resíduos que possam ser encontrados à deriva. Um investimento a rondar os 15 mil euros.