Segundo Rui Barreto, é preciso que as crianças e jovens se envolvam e se interessem pela preservação da biodiversidade e dos stocks de peixe, mas também estejam despertos para a importância da dimensão económica, de que é exemplo a aquacultura. Rui Barreto, que falava no ‘Momento Fnac’, no Madeira Shopping, chamou à atenção para a necessidade de introduzir responsabilidade nas gerações mais novas, sobre a sustentabilidade dos ecossistemas e da biodiversidade marinha, envolvendo também os pais, já que esta é uma responsabilidade intergeracional. Tal como afirmou, a Região possui “a maior reserva no atlântico norte – a reserva das selvagens -, que tem 2700 km2 e que é uma reserva totalmente protegida e com uma importância estratégica para o país”. Em termos futuros, disse Rui Barreto, será “necessário compatibilizar a preservação, o defeso e a proteção dos stocks, com atividades que são absolutamente necessárias para garantir que as pessoas têm acesso a peixe de qualidade, como é o caso da aquacultura”. Só assim, acrescentou, será possível garantir qualidade “a preços acessíveis a todos”. Conforme explicou o governante com a tutela do Mar e Pescas, atividades como esta, que contou com o envolvimento da Escola Básica de 1.º Ciclo e Pré-escolar do Caniço, são fundamentais na medida que “as crianças são os guardiões da consciência da sustentabilidade, daquilo que é um património de todos, que é o nosso atlântico, e que dá uma dimensão superior ao país”. De acordo com Rui Barreto, ter consciência para a limpeza, para a proteção ou para as atividades económicas, é essencial, porque “as pessoas conscientes são pessoas inteligentes”, defendeu.