A este propósito, Eduardo Jesus disse que o Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo “teve no mês passado um incremento de movimentos notável comparativamente a agosto de 2019, ou seja, ano pré-pandémico, com +2,6% de aumento do tráfego nacional, tendo, para o tráfego internacional, ficado a apenas 6% do verificado em 2019.
Quanto ao mês de agosto, sabemos já que, tanto do mercado interno como internacional, registou uma procura ainda mais acentuada do que a verificada em julho. E setembro também está a deixar bons indicadores, pelo que o verão de 2021 é, sem qualquer dúvida, muito positivo”.
Por outro lado, acentuou que “hoje, fruto do esforço de diversificação de mercados, 8% do turismo da Madeira está nos países de leste, concretamente na República Checa, na Ucrânia, na Lituânia, na Roménia e na Polónia. O mercado nacional representa 51% e o Reino Unido 21%”.
“São números que resultam de uma forte proatividade do setor, envolvendo os agentes privados e públicos, numa confluência de interesses comuns”, complementou.
Acerca da normalidade e retoma plena do turismo, o Secretário Regional acentuou que “uma das medidas relevantes foi tomada no início de 2020, na fase embrionária da pandemia, onde a Região Autónoma da Madeira primou pelos cuidados de saúde pública. Depois o conjunto de procedimentos que tomamos contribuiu para que fôssemos reconhecidos como um ‘destino seguro’, realidade que motivou os viajantes a voarem até a Madeira e o Porto Santo”.
“No entanto”, continuou, “estamos cientes que aquilo que conseguimos constitui uma parte do processo que contribui para minimizar as consequências da pandemia, pelo que há que manter o foco e a determinação para que a recuperação caminhe para o crescimento sustentado que todos almejamos. O setor ficará mais fortalecido e a economia ganhará mais robustez, indo ao encontro de todos, dos interesses empresários, dos profissionais e dos governantes”.
Além disso, Eduardo Jesus frisou que “há que ter em linha de conta que o grande desafio também tem a ver com a consolidação dos mercados que foram sendo conquistados durante a pandemia e, acima de tudo, com o novo perfil do cliente, mais jovem, independente, que se coloca como um desafio à Região, não só para manter o habitual e igualmente para fazer perdurar este, que passou a ser uma realidade nova no destino”.