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Governo Regional valoriza e promove artesanato, com mais uma Exposição Temporária

“Artefactos em palmito” em destaque no Museu Etnográfico da Madeira 19-06-2018 Turismo e Cultura
Governo Regional valoriza e promove artesanato, com mais uma Exposição Temporária

A partir de hoje, dia 19 de junho, o Museu Etnográfico da Madeira (MEM) apresenta uma nova coleção temporária no seu átrio, integrada no Projeto semestral “Acesso às coleções em Reserva”, que consiste em apresentar ao público pequenas mostras, subordinadas a diferentes temáticas. 

Desta vez, a referida mostra incide sobre o artesanato em palmito (folhas de palmeira), enquanto exemplo do aproveitamento inteligente de um recurso natural para a confeção de objetos utilitários. Com esta matéria-prima concebem-se vários tipos de chapéus, carteiras, cintos e forros para copos e garrafas.

Esta atividade possui uma longa tradição na Região, em especial na Ilha do Porto Santo, decorrente do grande número de palmeiras ali existentes, devido às condições naturais favoráveis para o desenvolvimento daquela planta: um clima tropical, com terrenos áridos.

E é precisamente para valorizar e dar a conhecer os artesãos e os processos de confeção dos artefactos em palmito, com destaque para os chapéus confecionados pelas artesãs Maria Otília Melim e Salomé Melim, residentes no sítio da Serra de Fora, na ilha do Porto Santo, que esta Exposição temporária se realiza, promovendo e partilhando as origens e tradições regionais junto da população, residente e visitante, particularmente das gerações mais novas.

Refira-se que, nesta Exposição, são ainda abordados os palmitos do Domingo de Ramos, tradição perpetuada pelos Irmãos da Confraria do Santíssimo Sacramento da Ponta do Pargo. Há mais de 30 anos que se juntam, anualmente, nos três ou quatro dias que antecedem o “Domingo de Ramos” para confecionarem os tradicionais palmitos, que vão ornamentar a igreja para a bênção da missa do “Domingo de Ramos.” As folhas de palmeira eram também usadas para a confeção de pequenas vassouras de palma, com cabo de urze, para varrer a cinza das lareiras, os restos de farinha nosmoinhos de água e os balcões e cochos das antigas vendas (mercearias).

Acresce referir que esta mostra ficará patente no MEM até ao dia 8 de Dezembro de 2018. 

 

 


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