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“Salvaguardar as nossas tradições é, também, afirmar a autenticidade do nosso destino”

Paula Cabaço marcou presença na Cerimónia de Abertura da Conferência Património Cultural Imaterial / Charamba: em busca de um futuro 10-11-2018 Turismo e Cultura
“Salvaguardar as nossas tradições é, também, afirmar a autenticidade do nosso destino” «Salvaguardar o nosso património cultural imaterial – as nossas tradições, usos e costumes – é preservar a nossa identidade enquanto povo, homenageando uma história que se projeta para o futuro mas é, também, contribuir para a autenticidade de um destino que se afirma pela diferença, no mercado, graças à sua cultura e à sua capacidade de oferecer, por essa via, algo que não se vê nem se sente noutra qualquer parte do mundo». A afirmação é da Secretária Regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, que, nesta tarde, marcou presença na Cerimónia de Abertura da Conferência Património Cultural Imaterial / Charamba: em busca de um futuro, que decorreu na sede da Associação Grupo Cultural Flores de Maio, na freguesia do Porto da Cruz.
Freguesia que, como fez questão de salientar, «reflete muitos dos nossos usos e costumes», lembrando, a este propósito e apenas como exemplo, o Grupo dos Borracheiros que, em regra, integra os cartazes de animação turística da Região, «precisamente para enriquecê-los e engrandecê-los numa oferta que prima pela sua autenticidade, junto de quem nos visita».
Na ocasião, Paula Cabaço enalteceu o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Grupo Xarabanda, em nome da defesa do património cultural imaterial, «trabalho sério de pesquisa, investigação e inventariação que, naturalmente, assume a maior relevância na preservação da nossa memória coletiva, indo ao encontro da estratégia defendida pelo Governo Regional que, nessa lógica, se apoia, através de contrato-programa».
Neste contexto, frisou, para além de todo o trabalho que tem vindo a ser dinamizado pela Direção Regional da Cultura, concretamente através do Museu Etnográfico da Madeira, o Governo Regional tem vindo e continuará a apoiar as Associações nesta pesquisa, precisamente porque «é em conjunto e a vários níveis de intervenção e de proximidade às localidades e populações que se garante o sucesso deste trabalho de pesquisa, que se deseja rigoroso e o mais fiel possível às suas origens».
Sublinhou, igualmente, o papel da maior importância que tem vindo a ser desenvolvido pelas Associações culturais – referindo-se, neste caso, ao Grupo Xarabanda mas, também, à Associação Grupo cultural Flores de Maio – na preservação dos testemunhos e das histórias que existem por contar, mas, sobretudo, «na formação artística dos mais jovens e, no fundo, de toda a comunidade, que é, assim, chamada a participar e a colaborar, ativamente, na salvaguarda da nossa identidade, numa aprendizagem da qual resultam espetáculos da maior qualidade que muito nos orgulham, dentro e fora da Região». 


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