Evidencia que “independentemente da oferta de ligações e maior quantidade de lugares disponíveis nos aviões há que ter sempre na equação a condicionante que constitui a dependência dos mercados emissores, nomeadamente das suas realidades epidemiológicas”.
No entanto, Eduardo Jesus salienta que “continuamos ativos todos os dias com o intuito de potenciar a existência cada vez de mais ligações, de um número crescente de lugares nas aeronaves, e também de criar condições para o incremento da procura nos mercados, quer sejam eles os tradicionais ou outros que surjam na janela de oportunidades”.
O governante diz não ter dúvida de que a Madeira “teve um comportamento exemplar no controlo da pandemia e está a ser igualmente única no mundo na forma como abriu os seus aeroportos controlando quem chegava. Fizemos o trabalho de casa e continuamos empenhados a fazê-lo em cada momento, todos os dias. Felizmente, esse trabalho é reconhecido e até já querem replicar em outros destinos”.
O número de voos previstos para a Região Autónoma da Madeira será crescente ao longo do mês de outubro. Começa com 114 voos (e um número semelhante no sentido inverso) na primeira semana, e vai aumentando para 115 na segunda, 122 na terceira e 139 voos na última semana do mês, sendo este último superior à média de 128 voos de setembro. A média semanal do mês de reabertura, julho, foi de 62 voos.
Nos números previstos para outubro, há que ter em linha de conta, à partida, que o mês apanha dois períodos: Verão IATA 2020 (até 24 de outubro) e Inverno IATA 2020-2021 (a partir de 25 de outubro). Isto quer diz que, se o Verão IATA já está completamente fechado, o mesmo já não se pode dizer do Inverno IATA, cuja programação estará ainda a ser trabalhada por diversas companhias aéreas. Daí a opção por apresentar os voos previstos para as quatro semanas.