Miguel Albuquerque, que falava à margem da visita que fez, nesta manhã de segunda-feira, a infantários da Região, que hoje retomaram o seu funcionamento, admite que a reabertura de outras atividades está a ser equacionada.
Questionado sobre a organização dos eventos, diz que essa é uma área que ainda está a ser equacionada. «Há situações que têm de ser vistas com muito cuidado, em termos de distanciamento, em termos de afluência, em termos de preservação das regras de higiene», recordou.
O governante lembra que «são decisões que têm, muitas vezes, de ir ao pormenor, como aconteceu com as creches». «São decisões muito trabalhosas, têm de estar todas regulamentadas e em consonância com as normas da Autoridade de Saúde Pública e isso implica um trabalho muito exaustivo», complementou.
Contudo, disse esperar que mais atividades possam ser desconfinadas, «sem delongas e sem celeumas de maior».
O governante disse ainda não ter qualquer conhecimento oficial de um pedido de “habeas corpus”, devido ao confinamento obrigatório em hotel. Mas, diz que a haver e se a decisão for semelhante à tomada por Tribunal dos Açores (que considerou inconstitucional a medida), «será extremamente complicado, porque coloca em causa todas as normas de segurança para com a Região Autónoma da Madeira».
«Nós ficaríamos todos muito mais vulneráveis, não só a população da Madeira e do Porto Santo, mas sobretudo as próprias pessoas que viajam, porque vão entrar sem controlo, e os seus familiares. A acontecer essa decisão, seria uma regressão para a Madeira em termos de normas profiláticas e de proteção da Saúde Pública da nossa população.