E isso só aconteceu, recordou, «porque, no Regime Presencial, funcionaram, na sua plenitude, os planos de contingência das escolas, da responsabilidade dos respetivos Órgãos de Gestão de acordo com as recomendações das Autoridades de Saúde da Região».
Segundo Miguel Albuquerque, que falava na Assembleia Legislativa da Madeira, durante o debate mensal, essa boa gestão dos planos de contingência permitiu, «de forma serena, monitorizar os casos positivos que foram surgindo, prevalentemente exógenos aos estabelecimentos de ensino, evitando a propagação descontrolada do vírus, facultando o funcionamento das escolas».
Por outro lado, «quando se tratou de aulas não presenciais, sobretudo no 3.º ciclo e ensino secundário, a boa gestão dos planos, possibilitou eficácia do regime de aulas à distância, assegurando um ensino de qualidade, sem interrupções letivas, ao contrário do que aconteceu no Continente».
Miguel Albuquerque diz que tal «só foi possível porque, em 2020, o Governo Regional já tinha completado, nas escolas, a renovação do parque informático e porque os respetivos corpos docentes já estavam familiarizados com o recurso às tecnologias digitais na sua relação com os alunos e respetivos familiares».
«É importante sublinhar, mais uma vez, que na Madeira não houve, para bem dos alunos, interrupção letiva e mantivemos a ligação com as escolas e com os sistemas de aprendizagem», reforçou.