Miguel Albuquerque falava hoje, no Monte, momentos antes de entrar para a igreja local, onde decorreu a eucaristia solene em honra de Nossa Senhora do Monte.
Questionado pelos jornalistas, Miguel Albuquerque sublinhou a importância de se continuar a venerar a padroeira da Madeira, mesmo que não possam realizar-se o arraial e a procissão.
«Todos os anos fazemos esta peregrinação. Este ano, por razões sanitárias e devido às normas em vigor não se pode fazer a procissão nem o arraial, mas não deixa de ser celebrada a missa, que será transmitida para toda a Madeira e para todas as comunidades emigrantes. Nossa Senhora do Monte transmite, também, um grande conforto espiritual às nossas comunidades. Por exemplo, no Havaí continua a ser celebrada», sublinhou.
O líder madeirense considerou ainda que «as pessoas compreendem que, dadas as circunstâncias, não poderíamos abrir uma exceção e realizar a procissão». «Penso que para o ano tudo voltará à normalidade», perspetivou, a concluir.
O presidente do Governo Regional mostrou-se ainda satisfeito por, apesar de as circunstâncias não serem ainda as melhores, «estarmos, neste momento, a constatar uma retoma da nossa Economia». «O sector do Turismo está a correr bem, com bons índices de ocupação», enfatizou.
Face a esta situação, Miguel Albuquerque afirma que a ideia é cumprir com o que está programado, ou seja, «reabrir as atividades ditas normais a partir de outubro, com a Festa da Flor, desde que conseguido um índice de vacinação superior a 80%».
Quanto ao aumento de casos, o governante diz que já era o perspetivado, lembrando que a maioria dos novos casos têm ocorrido em jovens, como já tinha sido alertado. «Por isso, tomámos a decisão, com o devido tempo, de fazermos a vacinação a partir dos 12 anos», enfatizou.
Por outro lado, assegura, «a nível de internamentos temos a capacidade de resposta». «Ainda ontem, estavam internadas nove pessoas na unidade COVID e uma nos cuidados intensivos», recorda.
A concluir, o líder madeirense voltou a apelar ao sentido de responsabilidade de cada um, no sentido de se evitem as concentrações.