No caso específico de Lisboa, esta semana, Eduardo Jesus enviou uma carta à Coordenadora Geral do Conselho de Administração da NAV, Egídia Martins, na sequência do Plano de Reestruturação da TAP, aprovado segunda-feira em Bruxelas, o qual exige à companhia nacional a cedência diária de 18 slots (9 aterragens e 9 descolagens) a outras transportadoras no Aeroporto Humberto Delgado.
O governante sublinha que, neste momento, as rotas a partir das duas cidades do Continente são asseguradas pela TAP, easyJet e Transavia, às quais se juntará a Ryanair, a partir de 27 de março de 2022.
Assim, realçando a pressão tarifária que ocorre nestas rotas que, em muito se deve à escassez de oferta, o Secretário Regional considera que “importa garantir, desde já, disponibilidade de slots, não só para que estas transportadoras possam ampliar e melhorar a sua oferta, como, também, permitir a eventual entrada de outros novos operadores, potenciando a concorrência e permitindo uma expansão deste mercado”.
Neste domínio, recorda ser do conhecimento do Governo Regional que várias companhias aéreas têm manifestado o interesse de exploração, através do aumento de frequências, nestas rotas.
Contudo, a falta de slots, nomeadamente no Aeroporto Humberto Delgado - em especial durante as horas de pico de tráfego, e do ponto de vista comercial mais interessantes – “tem impedido a concretização desse objetivo”, complementa Eduardo Jesus.
Desta forma, considerando o interesse comercial, reforçado pelo interesse público que rege, em especial a rota de Lisboa, o Secretário Regional de Turismo e Cultura quer que seja atendida a sua solicitação, “no que toca à redistribuição de slots resultante do referido Plano de Reestruturação, para que sejam consideradas como preferenciais as ligações aéreas a este Arquipélago”.