Constituindo uma oportunidade única de treino cooperativo, oferecida também a organizações externas ao Exército, a PaGeSP – Direção Regional do Património e de Gestão dos Serviços Partilhados, a convite daquele Ramo das Forças Armadas, decidiu, desde a primeira hora, integrar o grupo de mais de cinquenta organizações nacionais envolvidas.
Este exercício materializa assim uma oportunidade para a condução de treino especializado, contribuindo para a consolidação da edificação da capacidade de ciberdefesa no Exército e para a Cibersegurança Nacional, permitindo à Região analisar as vulnerabilidades e avaliar os riscos emergentes do ciberespaço, incluindo os condicionamentos que a descontinuidade territorial comporta e a consequente dependência das comunicações transmitidas através de cabo submarino, testando para esse efeito procedimentos e capacidades.
Consciente da importância crescente desta temática e da necessidade de estreitar a cooperação civil-militar (CIMIC) neste domínio, o Exército, segundo uma lógica de serviço público, assumiu o compromisso de apostar no desenvolvimento de iniciativas concretas com o Governo Regional. Ao longo do exercício “CIBER PERSEU 2016”, a Zona Militar da Madeira e o Governo Regional, através da PaGeSP, estarão envolvidos na resolução de uma crise no ciberespaço, procurando assim, maximizar a resultante dos seus esforços conjuntos, contribuindo para a mitigação dos efeitos dos ciberataques e para a gestão dos riscos que uma situação desta natureza coloca à Região. Neste contexto, estará empenhada uma equipa tática especialmente dedicada à gestão de incidentes de segurança e uma célula de decisão na PaGeSP. No Palácio de São Lourenço, estará sedeada a célula de gestão de crises CIMIC (incluindo observadores de organizações públicas e privadas) e na Academia Militar, em Lisboa, ficará colocado um especialista, destinado a assegurar o controlo de execução do exercício.
Este exercício acolhe com o estatuto de “jogador”, para além da PaGeSP, o Centro Nacional de Cibersegurança, a Marinha, a Força Aérea Portuguesa, a Guarda Nacional Republica, a EDP, a Caixa Geral de Depósitos entre outras entidades e organismos civis. Com o estatuto de “observador”, o “CIBER PERSEU 2016” contará com a presença de entidades ligadas à cibersegurança tão diversas como a ANPC, PSP, o Centro Nacional de Ciberdefesa, assim como a Galp Energia, o Banco de Portugal, a SIBS e, ao nível da Região, o IASAÚDE, Colégio Salesiano, MCComputadores, Cimentos Madeira, entre outras.