O presidente do Governo Regional esteve no local onde serão construídos os fogos – num terreno que já esteve destinado a acolher o novo centro de saúde da Calheta, entretanto construído no lugar onde estava implantado a antiga unidade – e destacou o facto de o seu Executivo estar a implementar um programa de promoção de construção e aquisição de habitação para famílias de médio rendimento e para os jovens casais, que abarca todos os concelhos da Região.
«A Calheta é um caso muito particular. Aliás, o senhor presidente da Câmara já tinha falado connosco, devido à subida dos preços de habitação e dos terrenos que tem acontecido em todas as freguesias do concelho, na sequência da elevada procura, sobretudo, de residentes estrangeiros.
Esta situação implica que o concelho tenha de ter para as famílias, sobretudo para os jovens casais, boas habitações a preços inferiores aos de mercado», explicou.
É neste sentido que surge o projeto de 26 fogo, hoje apresentado e que deverá ser colocado a concurso público até ao final do ano.
Serão fogos de diversas tipologias (T1, T2 e T3) e que serão, explicou o governante, «colocados no mercado no regime de renda acessível, em função dos rendimentos dos casais e que depois, ao fim de seis anos, poderá ser convertida em renda resolúvel».
O facto de o terreno ser do Governo veio também diminuir os custos da empreitada.
O presidente madeirense garante que este é um projeto para todos os concelhos, sublinhando que falta apenas encontrar terrenos na Ribeira Brava e no Porto Moniz para a sua implementação.
Refira-se ainda que, para o prédio hoje apresentado, estarem previstos 31 estacionamentos exteriores, bem como um espaço de apoio social com funções cumulativas para uso de condomínio, localizado em zona ajardinada exterior comum.